O Urso e a Carolina
Numa noite de Natal, uma menina chamada Carolina
recebeu muitas prendas, mas no meio de tantas prendas houve uma que captou a
atenção dela. Quando ela desembrulhou a prenda, viu que era um urso de peluche
típico de Natal, mas que para ela foi especial.
Depois desse dia, a Carolina nunca mais largou
o ursinho. Era o seu melhor amigo, o seu companheiro, era com quem a menina
passava os dias a brincar e a falar…
Um certo dia, a Carolina ,nas suas
brincadeiras ,começou a ouvir uma voz a falar com ela. A menina ficou assustada
e começou a procurar por todo o lado a ver de onde vinha a voz, até que o
ursinho lhe disse que era ele quem estava a falar com ela. A Carolina nem
queria acreditar e fugiu!
Depois de se acalmar, pensou que devia ter
sonhado e voltou novamente ao quarto. Pegou no ursinho e qual não foi o seu
espanto quando o ursinho voltou a falar e lhe pediu para ela não ficar
assustada. Ele contou-lhe que era um ursinho muito especial e que tinha sido
enviado à Carolina para cuidar dela e a proteger.
A menina achou tudo muito estranho e foi pedir
ajuda aos seus amigos Rick e Sam, que eram dois agentes da polícia, mas também
eram de origem indígena e estavam habituados a ler a aura das pessoas e
animais. Depois de eles verem o ursinho, viram que ele era bom e que realmente
queria bem à menina e, a partir desse dia, foram muito felizes.
Passados alguns meses, por época do Natal, o ursinho
queria comprar uma prenda para a Carolina e ele foi pedir ajuda ao Rick e ao
Sam para comprar o presente e lho entregarem no dia de Natal. No entanto, dias
antes do Natal, o ursinho ficou doente e a menina ficou muito triste. Então, o
seu desejo de Natal foi que o ursinho ficasse bom e que vivesse para sempre. O
dia de Natal chegou e com ele chegaram também o Rick e o Sam com o presente que
o ursinho tinha pedido para eles comprarem para a Carolina. Por essa altura o
ursinho já estava melhor e a menina pensou que tinha sido um milagre de Natal.
Ela ficou tão feliz que convidou todos os
habitantes da floresta e organizou um grande jantar de Natal, juntamente com o
seu ursinho de peluche (que falava, mas que ninguém sabia, apenas ela). Tiveram
o melhor Natal de sempre.
Afonso Malta, n.º1, 8.ºA
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