segunda-feira, 16 de junho de 2008

Dia do Ambiente (cont.): Descobre as diferenças

Da turma do 4ºC, da Professora Adélia Oliveira, da EB1 nº2 de Santa Maria da Feira, chegou-nos um passatempo dedicado ao tema do ambiente (esta turma já tinha enviado um outro trabalho com que assinalámos o Dia do Ambiente).
O objectivo é descobrir as diferenças entre os dois desenhos que representam, em circunstâncias diferentes (as tais diferenças que deves procurar) a mesma paisagem. Se quiseres participar, enumera as diferenças e envia-as escrevendo-as na área reservada aos comentários (no fim desta mensagem). Não te esqueças de escrever a Escola a que pertençes, o ano, a turma, e o teu nome. Será enviada uma lembrança a todos os que participarem.

Ângelo, Carolina, Eugénia, Flávia, Francisco, Gonçalo, Gonçalo,
Inês, Inês, Ivo; João; Luis; Miguel; Maria; Mariana; Bruno; Patrícia; Pedro; Ricardo e Sofia
As leituras nas Escolas do Agrupamento

Jardim Infância de Igreja nº2
Educadora:
Alunos: Ana Pinho; Bárbara Figueiredo; Bruna Castro; Bruna Gomes; Bruna Sousa; Bruno Morais; Cláudia Araújo; Daniel Reis; Daniela Oliveira; Liliana Reis; Martim Nascimento; Pedro Cardoso; Pedro Ferreira; Sandro Gomes; Tatiana Santos; Vasco Brandão.

Livro: “O Ratinho Marinheiro”
Autor: Luísa Ducla Soares

Ouvimos a história do ratinho que sonhava ser marinheiro e todos gostamos. É uma história em que as palavras terminam com o mesmo som. Chama-se poesia, quadras porque tem quatro linhas e essas linhas de palavras versos que terminam em palavras que rimam. A última palavra rima, tem o mesmo som que a ultima do outro verso. Não era a primeira vez que ouvíamos histórias em rima, parece música.


Cada um de nós fez o registo da história, em folha dividida em quatro partes, e depois recontamos a história.

“O Ratinho Marinheiro”
Era uma vez um ratinho que estava a descansar à beira do mar e pensava que queria ser marinheiro e viajar pelo Mundo inteiro, o nosso Planeta azul.
Então ele descobriu algumas coisas no chão, que podiam servir para ele construir o seu barco, eram palitos para os remos, uma noz para o barco, uma folha para a vela, uma rolha para o banco, para descansar, e um nico de pão e de queijo para poder comer durante a viagem, quando tivesse fome.
Depois de construir o seu barco, entrou no mar e começou a sua viagem e descobriu muitos peixinhos, peixões, sardinhas e tubarões.
Um dia, o nosso ratinho pensou que tinha encontrado uma ilha mito feia, mas descobriu que era uma baleia, que com a sua cauda, mexia a água do mar que os outros barcos e ele se iam afogando.
A baleia, olhou para o nosso amiguinho e pensou que o podia comer. Ele era tão apetitoso… e engoliu o ratinho com barco e tudo.
Dentro da barriga da baleia, era tudo muito escuro e sujo. O ratinho estava assustado e não sabia como sair dali. Pensou um pouco e pegou no seu remo e começou a picar a barriga da baleia.
A baleia cheia de dores começou a nadar com muita pressa e foi parar a uma praia e ao abrir a boca para gritar, o ratinho aproveitou para fugir e saltou para a praia.
Na praia, o ratinho encontrou muitas conchas, arvores, folhas, flores, algas, conchas pequenas, gaivotas, muita areia e decidiu construir uma casinha com as conchas que encontrou.
A sua casa era muito bonita, utilizou os palitos para fazer as janelas, a folha para a porta, uma flor para a cama e para descansar melhor ele colocava conchinhas pequeninas nos olhos.
O nosso ratinho estava muito longe da sua terra, num lugar que não conhecia, sem amigos, nem nada para comer. Vamos então descobrir onde o ratinho foi parar, que amigos conheceu, que comida tinha para comer.
…agora vamos inventar a continuação desta história e construir, em casa com os pais, um barco como o ratinho, utilizando outras coisas…

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia do Ambiente: 5 de Junho

A Biblioteca Escolar assinala o Dia do Ambiente com um trabalho intitulado "Salvar a Terra: reduzir, reutilizar, reciclar", realizado pelos alunos do 4ºC da Escola EB1 nº 2 de Santa Maria da Feira da Professora Adélia Oliveira.

Ângelo, Carolina, Eugénia, Flávia, Francisco, Gonçalo, Gonçalo,
Inês, Inês, Ivo; João; Luis; Miguel; Maria; Mariana; Bruno; Patrícia; Pedro; e Sofia


quarta-feira, 4 de junho de 2008

Concurso literário

No âmbito das comemorações do Dia da Europa, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, através do seu Gabinete de Relações Internacionais, levou a efeito um concurso literário.
Apresenta-se, de seguida, o conto seleccionado pelas Professoras de Língua Portuguesa para representar a Escola nesse Concurso. As Professoras que fizeram a selecção confidenciaram-nos que foi difícil. Muito difícil! Foram entregues vários trabalhos com muita qualidade mas, infelizmente, a Escola só podia participar com um... Dura lex, sed lex... (assim que tivermos autorização do júri do concurso, divulgaremos o nome do autor).

História da União Europeia

Há muitas décadas atrás, por volta do início da década de 50, numa França destroçada e um tanto empobrecida por uma devastadora Guerra Mundial, Luís XIV, um dos maiores e mais famosos monarcas de França, extremamente descontente e furioso com o rumo da sua nação, decidiu pedir autorização a Júpiter, pai dos Deuses, para descer à terra.
- Meu louvado Júpiter, quero pedir-te um grandessíssimo favor, que para mim é um caso de vida ou de morte!
- Profere o que me queres, Luís!
- Desejaria que me permitisses que eu descesse até à minha saudosa França, para tentar resolver aquele pandemónio que para lá vai. Permites-me? Não consigo estar aqui parado sem fazer nada vendo a minha França destruir-se em guerras catastróficas.
- Luís, sei bem o quanto te custa, mas se te deixar a ti tenho que deixar a todos os outros. Tenho que deixar o Porthos, Athos, D´artagnan, Aramis e a todos os outros…
- Eu vou sem que ninguém dê pela minha falta, por favor, grandioso Pai dos Deuses! Nunca te pedi nada! Peço-te aqui de joelhos que me concedas o que te suplico!
- Ai está bem, vai lá, mas volta sã e salvo e depressa! Eu por cá cubro a tua falta. Ai, a minha vida, só me dão trabalho, um deus poderoso como eu e nunca tenho descanso.
- Muitíssimo obrigada, glorioso pai dos deuses. (ajoelha-se e beija-lhe os pés e as mãos)
- Vá… vá Luís chega, nunca te vi ajoelhar-te e beijar os pés e as mãos a ninguém. O teu acto de agora já mostra muito agradecimento e respeito. Vai lá e boa sorte.
- Mil vezes, obrigado.
Depois de Júpiter lhe ter então concedido autorização, Luís XIV desceu ao mundo dos vivos, cheio de vontade de melhorar a sua França.
No Olimpo era muito atento ao que acontecia na sua amada França, e tinha ficado bastante entusiasmado e satisfeito com as ideias de Jean Monnet e Robert Shumman. Estes queriam criar uma Europa. Uma nova Europa de paz e solidariedade que fugisse à supremacia dos Estados Unidos e União Soviética. Assim, decidiu saber mais sobre o assunto e ir falar com os dois.
Quando Jean e Robert o viram quase caíram para o lado, nem queriam acreditar no que estava diante dos olhos deles.
- Não é possível! – profere Jean.
- O almoço estava estragado, só pode, eu não estou a ver bem! – expressa Robert.
- Não, tenham calma, estão a ver muito bem! Eu sou Luís XIV. Acalmem-se e já vos conto tudo.
- Está bem, está bem – dizem os dois extasiados e ao mesmo tempo fazendo uma vénia.
Como, onde, quando, chegou aqui vossa alteza? Quero saber de tudo. – expressa a sua vontade Jean.
Depois de ter explicado o porquê de estar ali e como tudo aconteceu foi a vez deles explicarem melhor a sua ideia. Luís deu-lhes ainda a ideia de se unirem na produção do carvão e aço que era um assunto que provocava muita desavença entre os povos.
- Ui! É uma ideia muito interessante, lógica e magnífica – profere Robert.
- Eu acho que é um pensamento que melhorará as vossas ideias e que trará maior sucesso a esta nova Europa
E assim decidiram pô-la em prática. E convidaram ainda Itália, Países Baixos para fazerem parte do início desta nova Europa. Mais tarde provou-se que foi uma ideia bastante inteligente.
Concluíram que realmente iam ter sucesso, e a 9 de Maio de 1950 assinaram o tratado de Paris, um tratado que deu início a uma nova Europa, que ainda hoje permanece, só que mais fortalecida e com bastantes mais países.
Contente e satisfeito Luís XIV regressa ao Olimpo.
- Ai Luís, estava a ver que nunca mais voltavas. Demoraste muito tempo. Quase que me apanhavam. Inventei um enredo de mentiras, nem queiras saber! Eu bem digo o Pai dos deuses, o deus mais poderoso é o que tem mais trabalho. Mas vamos ao que interessa, vi aqui pela nossa Tv por cabo o teu papel! Estás de parabéns! Sim senhor, encaminhaste a tua França para um futuro melhor.
- Mas Júpiter só estive fora uma semaninha. Sim, pai dos deuses e tudo graças a ti! Se não fosses tu, eu não poderia ter dado a minha ideia e não teria salvo tão bem a minha França, assim como toda a Europa
- Pois, já me tinha esquecido que uma semana na terra corresponde a um ano aqui. Não tens que agradecer. Agora como gratidão vais limpar a minha poltrona.
- Júpiter, nunca pensei que me cobrasses um favor. Oh! É mesmo necessário?
- Claro que é. Aqui não faço favores a ninguém – diz Júpiter com um ar bastante sério.
- Mas Júpiter …
- Não há Júpiter nem meio Júpiter, é para limpares e mais nada, e para começar imediatamente
- Sim, pai dos deuses, vou começar imediatamente.
Já resignado à sua sorte, Luís começa a limpar.
- Luís? Luís? Estava a brincar, Luís. Vai lá baboso contar as tuas aventuras no mundo dos vivos à tua mulher.
- Estás mesmo a falar a sério, pai dos deuses?
- Claro, até parece que já não me conheces. Vai lá ter com a tua mulher.
- Vou já, senhor.
Bem e foi assim que tudo se passou, Luís XIV, Jean Monnet, e Robert Shummam foram os principais fundadores ideológicos da União Europeia, mas para não causar estranheza às pessoas ou criar enlouquecimentos perante todo o mundo escondeu-se o papel de Luís XIV no meio desta história.


terça-feira, 3 de junho de 2008

Conto em cadeia: reportagem fotográfica

Conforme prometido, aqui ficam mais alguns registos fotográficos da actividade "Conto em Cadeia", desenvolvida no dia 9 de Maio, Dia do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa: