terça-feira, 21 de maio de 2024

Newton gostava de ler



Matilde, a colecionadora

 

Matilde era uma menina de doze anos. Era alta, tinha pele morena e cabelo castanho! Ela era conhecida por toda a escola. Quando falavam em Matilde, a colecionadora, toda a gente sabia de quem se tratava, não pela sua aparência, mas sim pelo passa-tempo. Ela colecionava coisas, todo o tipo de coisas, desde as mais pequenas e insignificantes, como as aparas dos lápis, até às maiores e mais valiosas, como pedras preciosas. Matilde acreditava que tudo poderia  ter uma “segunda vida”.

A sua casa era uma confusão, pois ela não era a única colecionadora. Matilde herdara esse gosto da sua família!

Certo dia, enquanto almoçava na cantina da escola, uma amiga perguntou-lhe qual era de todas a sua coleção favorita. Matilde começou a pensar, a pensar… e chegou à conclusão de que não sabia qual era de todas a sua favorita!

Mais tarde, quando ia a caminho de casa, voltou a relembrar a pergunta e, novamente, começou a rever as hipóteses e a pensar:

 - Será a minha coleção de garrafas ou será a minha coleção de peluches? Mas também poderá ser a de livros antigos.

Com tanta indecisão, acabou por suspirar. Então a mãe, dando conta do ar pensativo da Matilde, perguntou:

- Está tudo bem filha? Noto-te muito pensativa.

- Não, mãe. Hoje, na escola, uma amiga perguntou-me qual era a minha coleção favorita e eu não soube responder. Há tantas opções! Como haverei eu de escolher apenas uma? Tu tens alguma favorita? - perguntou curiosa à mãe.

- Sim… bem…há muito tempo atrás, eu colecionava búzios. Eu e a tua avó íamos à praia e eu apanhava todos os que conseguia! - relembrava saudosamente a mãe.

- Mas, como é que sabes que essa é a tua coleção favorita?

- Sabendo! Foi a minha primeira coleção e, como compartilhei esta memória com a minha mãe, sinto que esta é a minha favorita!

Com estas palavras Matilde voltou a pensar e não falou mais no assunto, ficando retida nos seus pensamentos.

No dia seguinte, Matilde acordou com uma estranha sensação. Ainda não sabia qual era a sua coleção favorita. Ao pequeno almoço, enquanto todos comiam, a menina voltou a perguntar:

- Pai, qual é a tua coleção favorita?

- Essa é fácil. A minha coleção de borboletas! - respondeu o pai de imediato.

- Mas, não é possível colecionar borboletas, pai! - exclamou o irmão mais novo de Matilde, o Luís.

- É sim, Luís. Eu apanhava-as e secava-as, depois guardava-as numa mica e adicionava ao meu álbum. Acho que ainda o tenho aqui.

- E tu Luís, qual é a tua coleção favorita? - voltou a interrogar a menina

- Ah! Sem dúvida a minha coleção de carros! Eles andam tão rápido que chegam até a assustar-me!

- Chega deste assunto! - disse a mãe - Vai para a escola, Matilde, senão vais -te atrasar.

A Matilde respondeu:

- Vou a pé. Preciso espairecer as ideias.

 E de seguida, levantou-se e saiu.

Enquanto caminhava ia pensando e analisando as suas coleções.

- Pode ser que seja a minha coleção de enfeites de Natal, ou será que é a de árvores? – perguntou-se a si mesma - Desisto, não sei qual é a minha coleção favorita e acho que nunca hei-de saber!

 De repente, apercebeu-se de que já havia encontrado a sua favorita! Voltou a correr para casa e entrou aos berros:

- Pai, mãe, Luís já sei qual é a minha coleção favorita! - disse ainda ofegante com a corrida que dera.

- Então qual é? - perguntaram todos em uníssono.

- Nenhuma! - exclamou deixando todos espantados - Gosto de todas, não tenho nenhuma favorita nem nenhuma de que não goste!

- Ainda bem que descobriste, filha! - disse a mãe - Mas, agora tens de ir rápido para a escola pois já estás atrasada!

E esta é a história da menina sem coleção favorita. Continua a não ter, mas descobriu que não era necessário escolher uma para ser feliz!

 

Inês Sousa

7ºF


Newton gostava de ler

 

O LÁPIS DE ALEX           

 

Esta história fala sobre um rapaz chamado Alex que vive com a sua mãe e o seu pai.  O Alex colecionava todo o tipo de lápis: lápis de marcas caras, lápis de marcas baratas, lápis que encontrava no chão da escola, lápis que lhe davam e muitos mais.

Certo dia, próximo das férias de verão, decide que não vai fazer mais nada a não ser procurar lápis para aumentar a sua coleção. Os dias foram passando até que as férias de verão finalmente começaram. Ele não sabia onde ia, até que ouve uma conversa entre a mãe e o pai a dizer que iriam passar as férias de verão numa cidade chamada Alcoutim, no sul de Portugal, que era muito sossegada e com poucas coisas para fazer. Então, o Alex percebe que não seria como nos outros anos, com visitas a museu e a grandes lojas e fica ainda mais aborrecido sabendo que ia partir no dia seguinte.

No dia da partida, enquanto faz a mala, coloca toda a sua coleção de lápis e ainda algum dinheiro do seu mealheiro, que poupara para comprar lápis nas suas viagens. No carro, a mãe vê que Alex está um pouco triste e pergunta a razão, mas ele não quis responder. Quando finalmente chegam à pequena cidade, vão para a casa que alugaram. Quando entrou no seu quarto vê um monte de pó, teias de aranha e caixas supostamente vazias, uma cama e um armário.

Enquanto ele espreitava para dentro das caixas cobertas de pó, viu numa delas algo: era um lápis, que parecia ser comum. Então, ele pegou no lápis e juntou-o à sua coleção, começando a ficar um pouco mais animado.

Após limpar o seu quarto vai jantar e, quando termina, decide que é altura de ir para a cama, pois sentia-se exausto.

No dia seguinte, decidiu visitar o museu da cidade que tinha um guia já com uma certa idade. Numa das zonas do museu falava sobre os três primeiros lápis da história, o que deixou Alex muito interessado. O guia mostrou os desenhos dos primeiros lápis, explicando que um  deles estava desaparecido. Já tinham feito muitas buscas, mas nunca o chegaram a encontrar. Para a cidade os lápis significavam muito, era a história de como tinham conseguido sobreviver ao criar um negócio que sustentou muitas das famílias que lá viviam há muitos, muitos anos. O guia confessou que o seu maior desejo era encontrar o lápis e devolver ao museu e à cidade.

Alex saiu do museu intrigado e pensativo, pois aquele lápis era-lhe familiar. Enquanto os seus pais foram tomar um café junto ao rio Guadiana, decidiu ir até casa e dar uma vista de olhos na sua coleção. Ele não queria acreditar no que os seus olhos estavam a ver. Afinal estava certo, os lápis do museu eram-lhe familiares, porque o que tinha encontrado naquela caixa coberta de pó e teias de aranha era, nem mais nem menos, o lápis desaparecido do museu. Entusiasmado com a sua descoberta, corre em direção ao museu e com um grande sorriso na cara entrega-o orgulhosamente ao guia, completando assim a coleção com o lápis desaparecido.

No final das férias concluiu que, afinal, passar férias em locais diferentes e sossegados pode ser divertido e com muitas aventuras.

 

 

Francisco Silva Nº9  7ºE

Newton Gostava de Ler!


 A colecionadora de bonsais.

 

Eu sempre gostei muito de colecionar Bonsais. Sempre foi um grande desafio mantê-los vivos, porque os bonsais são árvores vindas do Japão, que se não tratadas com o máximo de cuidado infelizmente morrem.

Olá! O meu nome é Kira. Desde criança que gosto muito de bonsais, sempre muito bonitos, arranjadinhos e com as folhas mais verdes e reluzentes. Eu sempre me perguntava como uma árvore podia ficar em uma espécie de pratinho e não crescer quase nada.

Quando tinha apenas 9 anos, a minha avó deu-me de presente de aniversário um lindo bonsai e, desde então, comecei a pesquisar e estudar sobre eles. Apercebi-me que a criação de bonsais é uma arte magnífica e eles têm estilos próprios. Infelizmente o meu primeiro bonsai não durou muito, mas a minha mãe apoiou-me e disse-me que para a próxima o meu bonsai ia ser o mais belo e duraria muitos e muitos anos. No ano seguinte, depois de muito insistir, a minha avó deu- me um novo bonsai. E desta vez sim, consegui fazer ele durar anos e anos. A partir daí, em todos os meus aniversários pedia bonsais à minha avó e cada bonsai meu assume sua própria forma e estilo.

Este ano já vou fazer 17 anos e continuo a colecionar bonsais. Agora, nos meus aniversários, a minha avó nem me pergunta o que vou querer. Ela já sabe que vou querer um lindo e majestoso bonsai.                                                                   

 Claudia Hernandez

7ºD

quarta-feira, 15 de maio de 2024

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS: 18 DE MAIO

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS: 18 DE MAIO


A Associação de Pais e Encarregados da Educação da Escola Básica Fernando Pessoa ofereceu à Biblioteca Escolar um conjunto de 32 voucher para visitar museus de Santa Maria da Feira.

São 16 vouchers para o Museu do Papel (Paços de Brandão) e 16 para o Museu Convento dos Lóios (Santa Maria da Feira).

Estes bilhetes serão entregues APENAS a Encarregados de Educação que se apresentem na Biblioteca Escolar. A Cada Encarregado de Educação serão entregues 2 vouchers para visitar, com o seu educando, um dos Museus.

Esta iniciativa é válida até 6ª feira (17 de maio) pelas 12h30min. A partir desta hora, os vouchers deixarão de estar disponíveis.

Esta iniciativa é válida até ao fim dos vouchers.

!!!!! vouchers esgotados !!!!!

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Equipas de Leitura/ Dramatização:

 A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BATALHA DE SÃO MAMEDE

O Vídeo!


Equipas de Leitura/ Dramatização

 A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BATALHA DE SÃO MAMEDE

Na passada sexta-feira, dia 22 de março, a minha turma foi presenteada por um teatro. Esse foi feito pelas turmas 6.º A e 6.º C e tinha como personagens principais D. Afonso Henriques e D. Teresa.

No «palco», os dois se debatem, pois D. Teresa insistia com D. Afonso para ele comer a sopa e este, teimoso como era, recusava.

Nesta guerra de espadas, entram várias personagens, sendo para mim as mais engraçadas o bobo e D. Afonso Henriques. No final, sai vitorioso D. Afonso Henriques.

Achei bastante interessante a última frase mencionada pela professora Maria do Carmo: «Ainda há mais no forno».

Gostei muito do teatro e diverti-me muito!                                                                                                  

 Rodrigo Braz | 5.º A

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No dia 22 de março de 2024 fomos assistir a uma peça de teatro sobre a História da Batalha de S. Mamede.

Gostei muito desta representação, porque os atores eram pouco mais velhos do que nós.

            O que eu gostei mais desta História foram as várias intervenções despropositadas do bobo e, quem estava a falar, dizia: “Cala-te bobo!”.

            Também gostei quando D. Afonso Henriques desobedeceu às ordens da sua mãe, não comendo a sopa, e das acrobacias do bobo.

 

            Trabalho realizado por Madalena Neto, 5.º A   

Equipas de Leitura/ Dramatização

 

No dia 22 de março, na aula de português, a nossa turma foi ver um teatro no auditório da escola apresentado pelos alunos do 6.º A e do 6.º C.

O nome do teatro é “A verdadeira história da batalha de S. Mamede”.

A história falava que a batalha de S. Mamede tinha começado porque D. Afonso Henriques não queria comer a sopa e D. Teresa ficou chateada; por esse motivo tinham começado a batalha.

Eu achei interessante a forma como estes alunos organizaram um teatro tão divertido.

No fim, a professora Maria do Carmo disse que já estavam a preparar mais um teatro.


Inês Silva, n.º 11

                                                                                                              5.º A

O teatro da verdadeira história da batalha de São Mamede

 Na passada sexta-feira, dia 22 de março, a turma 5º A foi ver um teatro no auditório que se chamava “A verdadeira história  da Batalha de São Mamede.”

            Eu gostei muito de ver o teatro, porque as personagens representaram muito bem e era uma história que eu não conhecia, por isso achei muito interessante.

            A turma 5.º A entrou ordeiramente, falou um bocado no teatro e saiu ordeiramente.                           

 

                                                                                                     Maria Tomaz, 5.º A   

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Concil: fase final

São João da Madeira, Anfiteatro da Escola Secundária Serafim Leite, 8 de Maio, 14h30m.

Com a participação de mais de 7000 alunos, chegou a fase final. 

Da Escola Básica Fernando Pessoa esteve presente a Maria Clara Oliveira Ferreira, do 8A, num total de 21 finalistas, repartidos pelos 1, 2, 3 ciclos e secundário. 

Para nós, a Clara já é uma vencedora! Parabéns!





terça-feira, 7 de maio de 2024

João Pedro Mésseder na Biblioteca: Reportagem fotográfica

As Turmas do 6ºA e do 6ºG e as Professores de Português (Ana Paula David e Maria do Carmo Tavares) a propósito do livro "Romance do 25 de Abril":






 

Atividade da "Semana da Leitura" e do "25 de Abril": as queixas dos alunos

 Slogans vencedores dos Concursos