terça-feira, 21 de maio de 2024

Newton gostava de ler

 

O LÁPIS DE ALEX           

 

Esta história fala sobre um rapaz chamado Alex que vive com a sua mãe e o seu pai.  O Alex colecionava todo o tipo de lápis: lápis de marcas caras, lápis de marcas baratas, lápis que encontrava no chão da escola, lápis que lhe davam e muitos mais.

Certo dia, próximo das férias de verão, decide que não vai fazer mais nada a não ser procurar lápis para aumentar a sua coleção. Os dias foram passando até que as férias de verão finalmente começaram. Ele não sabia onde ia, até que ouve uma conversa entre a mãe e o pai a dizer que iriam passar as férias de verão numa cidade chamada Alcoutim, no sul de Portugal, que era muito sossegada e com poucas coisas para fazer. Então, o Alex percebe que não seria como nos outros anos, com visitas a museu e a grandes lojas e fica ainda mais aborrecido sabendo que ia partir no dia seguinte.

No dia da partida, enquanto faz a mala, coloca toda a sua coleção de lápis e ainda algum dinheiro do seu mealheiro, que poupara para comprar lápis nas suas viagens. No carro, a mãe vê que Alex está um pouco triste e pergunta a razão, mas ele não quis responder. Quando finalmente chegam à pequena cidade, vão para a casa que alugaram. Quando entrou no seu quarto vê um monte de pó, teias de aranha e caixas supostamente vazias, uma cama e um armário.

Enquanto ele espreitava para dentro das caixas cobertas de pó, viu numa delas algo: era um lápis, que parecia ser comum. Então, ele pegou no lápis e juntou-o à sua coleção, começando a ficar um pouco mais animado.

Após limpar o seu quarto vai jantar e, quando termina, decide que é altura de ir para a cama, pois sentia-se exausto.

No dia seguinte, decidiu visitar o museu da cidade que tinha um guia já com uma certa idade. Numa das zonas do museu falava sobre os três primeiros lápis da história, o que deixou Alex muito interessado. O guia mostrou os desenhos dos primeiros lápis, explicando que um  deles estava desaparecido. Já tinham feito muitas buscas, mas nunca o chegaram a encontrar. Para a cidade os lápis significavam muito, era a história de como tinham conseguido sobreviver ao criar um negócio que sustentou muitas das famílias que lá viviam há muitos, muitos anos. O guia confessou que o seu maior desejo era encontrar o lápis e devolver ao museu e à cidade.

Alex saiu do museu intrigado e pensativo, pois aquele lápis era-lhe familiar. Enquanto os seus pais foram tomar um café junto ao rio Guadiana, decidiu ir até casa e dar uma vista de olhos na sua coleção. Ele não queria acreditar no que os seus olhos estavam a ver. Afinal estava certo, os lápis do museu eram-lhe familiares, porque o que tinha encontrado naquela caixa coberta de pó e teias de aranha era, nem mais nem menos, o lápis desaparecido do museu. Entusiasmado com a sua descoberta, corre em direção ao museu e com um grande sorriso na cara entrega-o orgulhosamente ao guia, completando assim a coleção com o lápis desaparecido.

No final das férias concluiu que, afinal, passar férias em locais diferentes e sossegados pode ser divertido e com muitas aventuras.

 

 

Francisco Silva Nº9  7ºE

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