O LÁPIS DE
ALEX
Esta história fala sobre um rapaz
chamado Alex que vive com a sua mãe e o seu pai. O Alex colecionava todo o tipo de lápis:
lápis de marcas caras, lápis de marcas baratas, lápis que encontrava no chão da
escola, lápis que lhe davam e muitos mais.
Certo dia, próximo das férias de
verão, decide que não vai fazer mais nada a não ser procurar lápis para
aumentar a sua coleção. Os dias foram passando até que as férias de verão
finalmente começaram. Ele não sabia onde ia, até que ouve uma conversa entre a
mãe e o pai a dizer que iriam passar as férias de verão numa cidade chamada
Alcoutim, no sul de Portugal, que era muito sossegada e com poucas coisas para
fazer. Então, o Alex percebe que não seria como nos outros anos, com visitas a
museu e a grandes lojas e fica ainda mais aborrecido sabendo que ia partir no
dia seguinte.
No dia da partida, enquanto faz a
mala, coloca toda a sua coleção de lápis e ainda algum dinheiro do seu
mealheiro, que poupara para comprar lápis nas suas viagens. No carro, a mãe vê
que Alex está um pouco triste e pergunta a razão, mas ele não quis responder. Quando
finalmente chegam à pequena cidade, vão para a casa que alugaram. Quando entrou
no seu quarto vê um monte de pó, teias de aranha e caixas supostamente vazias,
uma cama e um armário.
Enquanto ele espreitava para dentro
das caixas cobertas de pó, viu numa delas algo: era um lápis, que parecia ser
comum. Então, ele pegou no lápis e juntou-o à sua coleção, começando a ficar um
pouco mais animado.
Após limpar o seu quarto vai jantar e,
quando termina, decide que é altura de ir para a cama, pois sentia-se exausto.
No dia seguinte, decidiu visitar o museu da cidade que tinha um guia já
com uma certa idade. Numa das zonas do museu falava sobre os três primeiros
lápis da história, o que deixou Alex muito interessado. O guia mostrou os
desenhos dos primeiros lápis, explicando que um
deles estava desaparecido. Já tinham feito muitas buscas, mas nunca o
chegaram a encontrar. Para a cidade os lápis significavam muito, era a história
de como tinham conseguido sobreviver ao criar um negócio que sustentou muitas das
famílias que lá viviam há muitos, muitos anos. O guia confessou que o seu maior
desejo era encontrar o lápis e devolver ao museu e à cidade.
Alex saiu do museu intrigado e
pensativo, pois aquele lápis era-lhe familiar. Enquanto os seus pais foram
tomar um café junto ao rio Guadiana, decidiu ir até casa e dar uma vista de
olhos na sua coleção. Ele não queria acreditar no que os seus olhos estavam a
ver. Afinal estava certo, os lápis do museu eram-lhe familiares, porque o que
tinha encontrado naquela caixa coberta de pó e teias de aranha era, nem mais
nem menos, o lápis desaparecido do museu. Entusiasmado com a sua descoberta,
corre em direção ao museu e com um grande sorriso na cara entrega-o
orgulhosamente ao guia, completando assim a coleção com o lápis desaparecido.
No final das férias concluiu que,
afinal, passar férias em locais diferentes e sossegados pode ser divertido e
com muitas aventuras.
Francisco Silva
Nº9 7ºE
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