Dramatização de "A Guerra do Tabuleiro de Xadrez" de Manuel António Pina
Biblioteca Escolar | Escola Básica Fernando Pessoa | Santa Maria da Feira
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sexta-feira, 21 de junho de 2024
Equipas de Leitura/ Dramatização
Entrega de Prémios
No dia do Agrupamento, 14 de junho, foram entregues os prémios a alunos pelas atividades desenvolvidas ao longo do ano.
Destaca-se a colaboração da Associação de Pais e Encarregados de Educação que disponibilizou os 3 prémios atribuídos à atividade de Educação Visual sobre "As comemorações do 25 de Abril":
Concurso de Pontes de Esparguete
Decorreu no dia 14 de junho o Concurso de Pontes de Esparguete com os trabalhos apresentados pelos alunos do 6ºH
segunda-feira, 3 de junho de 2024
Texto dramático, elaborado pelos alunos de Clube de Leitura, Escrita e Dramatização, baseado na obra: "A Fada Oriana", de Sophia de Mello Breyner Andresen .
CLUBE
DE LEITURA, ESCRITA E DRAMATIZAÇÃO
A Fada
Oriana
I
ATO
Narrador: Certo dia, andava Oriana a passear
pela floresta, quando surgiu a Rainha das Fadas.
Rainha das Fadas: Oriana, como és uma boa menina, vou-te
transformar numa fada. Toma estas asas e esta varinha de condão.
Oriana: Muito obrigada, Rainha das Fadas. O
que tenho de fazer?
Rainha das Fadas: Tens que tomar conta da floresta e
de todos os que aqui vivem.
Oriana: Quais são as minhas tarefas?
Rainha das Fadas: Tens que ajudar a velha, limpar a
casa do lenhador, tomar conta dos filhos do moleiro, proteger os animais e
regar as plantas.
Oriana: Está bem! Prometo cuidar de tudo e
de todos.
Narrador: A partir, desse dia, Oriana espalhou
toda a sua bondade por onde passava.
II
ATO
Narrador: Certa tarde,
Oriana viu um peixinho a morrer asfixiado e colocou-o dentro do riacho.
Peixe:
Obrigado, Oriana! Salvaste-me a
vida.
Oriana: O que te aconteceu, peixinho?
Peixe:
Dei um salto atrás de uma mosca
e caí no meio das ervas.
Narrador: Nesse
momento, Oriana olhou para a água e viu o reflexo da sua imagem.
Oriana:
Oh, como sou tão bela! Nunca me
tinha visto!
Peixe:
Sim, sim... és mesmo bonita, mas
ainda podes ser mais charmosa!
Oriana:
Mas como? O que tenho de fazer?
Peixe:
Precisas de pentear os teus
cabelos, decorá-los com flores e colocares um magnífico colar de pérolas.
III
ATO
Narrador: A
certa altura, surge a Rainha das Fadas.
Rainha
das Fadas: Oriana! O que tens andado a fazer?
Peixe: Ela
tem estado sempre comigo, a contemplar a sua beleza e a ouvir os meus elogios.
Oriana: Perdão,
Rainha das Fadas! Estou tão arrependida!
Rainha
das Fadas: Faltaste à tua promessa e abandonaste a floresta. Vais ficar sem asas e
sem a varinha de condão.
Oriana: Não,
não, por favor! Não quero deixar de ser uma fada.
Rainha
das Fadas: Só voltarás a ser uma fada, quando reparares todo o mal que provocaste.
Narrador: E
foi assim, que a Rainha das fadas castigou o narcisismo de Oriana.
Newton gostava de Ler!
O colecionador de raquetes
Era uma vez um menino
chamado Lucas, um jovem desde pequeno fascinado pelo ténis.
Vivia numa pequena
aldeia, mas seu gosto por aquele desporto era enorme.
Por viver numa aldeia
pequena, não tinha campos de ténis para jogar nem outras pessoas interessadas
com quem pudesse jogar. Então, jogava sozinho contra uma parede.
Para ter a sua primeira
raquete, os pais tiveram de ir a uma grande cidade, longe da sua aldeia, para a
comprar.
A certa altura já
tinha colecionado cinco raquetes, todas em seu quarto penduradas na parede. Cada
uma com a sua história.
O grande sonho de
Lucas era conseguir jogar no maior torneio de ténis do mundo, em Wimbledon.
Ele assistia a todos
os jogos, absorvendo cada movimento, cada estratégia e sonhando um dia estar
lá.
O tempo passou, Lucas
e a sua coleção de raquetes cresceram, tendo doze raquetes penduradas em seu
quarto, já para não falar das que partiu!
Após anos de muito
esforço, finalmente o momento que tanto ansiava chegou. Lucas qualificou-se
para o torneio de Wimbledon. Com um misto de nervosismo e excitação, ele jogou
com todo o coração e habilidade que tinha acumulado ao longo dos anos. Contra
todas as expectativas, ele venceu e garantiu um lugar no torneio principal.
Naquele dia, Lucas
realizou o sonho de uma vida. Pisou o prestigiado relvado de Wimbledon,
segurando a sua raquete favorita da coleção.
Apesar de enfrentar adversários talentosos, jogou com toda a garra.
Lucas pode não ter
ganho o torneio, mas terminou o torneio com um sonho realizado.
Esforçou- se muito
para conseguir aquele momento!
E com uma história que pode associar à sua raquete…”joguei o maior torneio do Mundo com esta raquete”.
Sofia Resende, 7ºF
Newton gostava de Ler!
O rapaz das moedas
Hoje venho falar-vos sobre o Augusto,ele é
um rapaz que gosta de colecionar diferentes moedas de vários países.
Existe mais de uma centena de moedas mas o
Augusto infelizmente não contém todas as moedas na sua coleção ele apenas tem o
dólar americano;o euro;o dólar australiano;franco suiço;dólar canadense e o
peso argentino.
O Augusto pretende obter muitas mais
moedas na sua coleção pois estas que ele tem acha que são poucas.
Num certo dia o Augusto levou estas moedas
para a escola pois queria compartilhar com a sua turma a sua coleção de moedas.
Ele aproveitou e no intervalo chamou todos
os colegas da sua turma para a sua mesa e mostrou-lhes as suas moedas, todos
gostaram muito da sua coleção,mas no
meio de tantos colegas de sua turma houve uma menina que amou a sua coleção e
ela queria muito perguntar ao Augusto onde ele arranjava estes diferentes tipos
de moedas,sem ter que viajar para os
diferentes países,pois ela também queria adquirir umas para a sua coleção.Mas
ela ficou com muita vergonha de perguntar ao colega.
Depois das aulas ele retorna a casa e
guarda as suas moedas dentro da sua caixa para elas ficrem bem seguras.
Shahriyor_
Murodov
7ºE
Newton gostava de Ler!
O rapaz que colecionava folhas
O Gabriel é um rapaz que adora
colecionar folhas de árvores. Ele apanha uma folha sempre que está feliz,
triste ou numa viagem especial. Cada folha tem cores e formatos diferentes,
como se fossem pedacinhos de suas memórias.
Ele guarda as folhas em álbuns
organizados. Cada folha conta uma história, pode ser um momento alegre, triste
ou uma aventura. Quando olha para as suas folhas, Gabriel lembra-se dos dias
especiais que viveu.
O rapaz das folhas é quase como um pintor,
mas em vez de usar pincéis, ele escolhe folhas de árvores. Cada folha é como
uma tela que guarda um pedacinho de sua vida. Sempre que algo acontece, lá vai
ele apanhar uma folha para sua coleção mágica.
Os álbuns do Gabriel são como aqueles
antigos de fotos, mas em vez de rostos, tem folhas incríveis. Cada uma delas é
como um conto diferente, uma memória que ele pode tocar. As folhas têm cores
malucas e formatos engraçados, como se fossem desenhos secretos da natureza.
Quando Gabriel olha para suas folhas, é
como se estivesse a folhear um livro cheio de momentos especiais. Pode ser uma
folha verde brilhante de um dia feliz no parque, ou talvez uma folha meio
amassada de um dia tristonho.
A melhor parte é que Gabriel não é só um
colecionador de folhas, mas também um contador de histórias da natureza. Ele
compartilha as suas aventuras e sentimentos através das folhas, como se
estivesse a sussurrar para a natureza.
Uma coleção de centenas de folhas guardadas em álbuns não é algo muito comum. Porém, como todas têm uma história, a história por trás da sua coleção faz-nos perceber que, apesar de incomum, é das coleções mais bonitas e especiais. Por carregar tantos sorrisos, lágrimas e descobertas, tornou-se ainda mais rara e, certamente, única.
Rodrigo Pais, Nº24, 7ºE
Newton Gostava de Ler!
EM BUSCA DAS CARTAS
RARAS
Rogério era um jogador de futebol profissional e um grande
colecionador de cartas de futebol. Ele queria muito completar a sua coleção,
mas ainda lhe faltavam cem cartas.
Sem nunca desistir, ele entrou em vários grupos de colecionadores
do seu país e conseguiu comprar vinte e cinco das que lhe faltavam, por vinte e
cinco euros.
Na sua procura, perguntou a todos os seus contactos nas redes
sociais se tinham cartas dessa coleção. Mas ninguém tinha esse tipo de cartas.
Rogério ficou triste, muito triste. Começou a jogar mal e a
cometer muitos erros, pois estava obcecado em conseguir terminar a sua coleção.
Aos vinte e seis anos, decidiu retirar-se do futebol e
dedicar-se a completar a sua tão sonhada coleção. A única fonte de rendimento
era o seu humilde emprego, no qual trabalhava desde as 9h30 até às 16h e, assim
que podia, ia a vários quiosques e lugares onde os colecionadores trocavam as
suas cartas repetidas. Certo dia, um homem que se dirigia a um os quiosques
frequentados pelo Rogério, avistou o antigo jogador, que se mostrava cabisbaixo
a entrar no seu carro, tendo-o reconhecido imediatamente. Dirigiu-se a ele e
perguntou-lhe porque estava tão triste. Então, Rogério explicou tudo o que fez
para tentar completar a sua coleção, mas como já estava a perder a esperança de
a concluir, pensava desistir da sua busca.
Foi nessa altura que o homem tirou do seu bolso uma pequena
caixa onde guardava as suas mais raras cartas de coleção e disse ao jogador:
- Dou-te isto sem te pedir nada em troca, pois és um dos meus
ídolos e adoro o trabalho que fizeste pelo meu clube do coração. Espero que
consigas terminar a tua coleção.
Excitado, o jogador abriu a caixa e viu que tinha setenta das
cartas que lhe faltavam. Ficou muito feliz, agradeceu e foi em busca das suas
últimas cinco cartas.
Correu o país à procura de alguém que pudesse ajudá-lo, até
que, certo dia, um antigo colega de
equipa enviou-lhe uma mensagem que dizia: “Fiquei a saber que andas muito ansioso
para acabar a tua coleção e decidi ver o que podia fazer para te ajudar. Fui ao
porão de minha casa e encontrei duas saquetas de cartas. Não sei se vão ajudar
a terminares a tua coleção, mas é o máximo que te posso dar. Espero que tenhas
sorte!”
O velho amigo do jogador enviou-lhe a encomenda por correio
e, mal chegou, rapidamente a abriu.
Rogério não queria acreditar no que estava a ver. Dentro das
saquetas tinha encontrado as cinco cartas que lhe faltavam. Teve uma explosão
de alegria e sentiu que tinha completado um dos seus objetivos de vida.
Após conseguir terminar a sua demanda, o jogador deu mais uma
alegria aos seus fãs. Anunciou o seu regresso ao futebol. Todos ficaram
felizes, principalmente o jogador, que jogava incrivelmente bem e sem
distrações, pois tinha concluído a sua missão.
Felizmente Rogério teve uma carreira de muito sucesso,
levando o seu clube a inúmeros títulos e deixando todos maravilhados com as
suas habilidades desportivas.
“Newton gostava de ler!- Criação de dunas”
No âmbito da atividade “Newton gostava de ler!- Criação de dunas”, dinamizada nas aulas de Ciências Naturais, os alunos das turmas D, E, F, H e I do 7.º ano foram convidados a elaborar uma história inspirada na obra “Diógenes”, tendo nascido pequenos contos com muita criatividade.
O tema comum foi “Coleções”, à semelhança do que foi abordado em “Diógenes”. A partir deste tema, a imaginação podia voar sem limites.
Tom
"O Colecionador"
Hoje vou falar-vos um pouco do Tom, que faz coleções de coisas muito estranhas.
Ele faz coleção de sacos, de relógios muito (mas mesmo muito)
antigos, de fios de cabelo de celebridades e muito mais...
Esta ideia de colecionar surgiu em 2008, quando Tom tinha 8
anos. Ele estava a ver televisão quando passou um programa sobre
colecionadores. E aí surgiu a ideia de colecionar coisas estranhas.
Ele coleciona sacos, pois a mãe traz sempre do trabalho
muitos sacos e ele decidiu colecionar. Além disso, achou que era algo único.
Também coleciona relógios muito antigos, porque o seu pai é relojoeiro
e possui muitos relógios antigos. Desta forma, Tom ficou a conhecer a evolução
dos relógios ao longo do tempo.
A coleção de fios de cabelo de celebridades começou porque a
sua irmã mais velha é cabeleireira e trabalha no melhor salão de cabeleireiro
de Paris, que é frequentado por muitas celebridades. Deste modo, o Tom consegue
ter uma recordação de cada uma dessas celebridades.
Até hoje Tom continua a colecionar as coisas mais estranhas. Estranhas para nós, porque para o Tom significa que é diferente das outras pessoas e isso faz com que se sinta bem e especial.
Maria Varanda, 7ºF
Amaya e o
poder dos cristais
Era fim de
inverno e os raios de sol entravam pela janela iluminando cada canto onde
incidiam. Amaya, ainda enrolada nos seus lençóis, ressonava baixinho, os
passarinhos cantavam lindas melodias, a neve começava a derreter permitindo ver
o verde dos campos de girassóis, as andorinhas cruzavam o céu e uma leve brisa
salpicava a manhã.
Amaya, uma
simples menina de 12 anos, tinha pele clara, cabelo castanho escuro muito macio
e sedoso, olhos verdes da cor esmeralda e lábios delicados e rosados.
Ela vivia numa
pequena casa amarela no meio de um campo cheio de flores de vários tipos e
adorava brincar no jardim da sua casa onde havia um pequeno lago com patos e
peixes coloridos, um banco onde passava tardes a ler e uma horta repleta de
plantas muito bem cuidadas.
Vivia com a
sua mãe e a sua irmã mais velha, Alicia, o seu pai faleceu quando Amaya tinha
apenas 2 anos. Ela não sabia muito sobre ele, pois a sua mãe não gostava muito
de falar no assunto, o que Amaya não entendia muito bem o porquê, pedindo em
todos os aniversários que algum dia tivesse resposta a essa questão. Embora
tivessem uma vida simples, ambas amavam-se profundamente e foram sempre muito
felizes agradecendo à deusa mãe Natureza pelo que tinham.
Amaya adorava colecionar, principalmente
cristais e tinha o sonho de um dia poder ajudar o mundo com os seus poderes. Ela
achava que cada um deles tinha um significado e o poder de concretizar desejos,
então, conservava-os e guardava-os em caixinhas. Ela já tinha muitos cristais,
mas continuava sempre em busca de algo especial e incomum.
Nessa manhã,
Amaya sentiu um cheirinho tão bom que saiu logo da cama, abriu a janela e
respirou o ar puro da manhã. Não sabia bem porquê, mas sentia que o dia ia ser
especial. Vestiu o seu vestido de renda preferido e colocou um laço no cabelo,
desceu as escadas a correr e percebeu logo a origem do tão famoso cheiro. A sua
mãe estava a fazer panquecas, o doce preferido da Amaya.
Comeu e foi lá
para fora, para o jardim, pois estava ansiosa para ver como estavam as suas
plantinhas. Regou, cuidou e falou com elas como fazia todas as manhãs, de
repente sentiu uma brisa inquietante como se algo a chamasse vindo da floresta
perto de sua casa e como era curiosa, resolveu ir ver o que era. Na floresta,
ela costumava passear e apanhar cogumelos com a sua irmã, mas ela ainda não se
tinha levantado, então, decidiu que iria sozinha Bem, sozinha não, pois estava
sempre bem acompanhada pelo seu passarinho a quem dera o nome de Molly.
A floresta
ficava a alguns metros de sua casa e por isso chegou lá em pouco tempo. Mal
entrou pela floresta dentro reparou que algo estava diferente, era como se uma
fada qualquer tivesse deixado cair uns pozinhos mágicos por cima das árvores,
dando-lhes um brilho misterioso. Amaya olhou ao seu redor mas não viu nada que
correspondesse aos pozinhos que cobriam as árvores. Quando estava quase para ir
embora, Molly voou do seu ombro até um pequeno arbusto uns passos à frente,
parecia que Molly estava a querer dizer alguma coisa e Amaya aproximou-se para
ver o que tinha despertado a curiosidade do seu amiguinho. Reparou que algo
cintilava no meio do arbusto, o que lhe deu uma sensação de grande entusiasmo,
estendeu a mão e sentiu algo frio e escorregadio até que, para seu grande
espanto, viu que era nada mais, nada menos que o cristal mais lindo e mais
brilhante que alguma vez tinha visto.Ccomo adorava colecionar ficou muito feliz,
pois pensou que este precioso tesouro iria completar a sua coleção da melhor
forma.
Resolveu levar
para casa embrulhado num lenço de pano que tinha. Amaya estava feliz pela sua
nova descoberta, mas o pensamento de como tinha aquela magia misteriosa acontecido não lhe saía da cabeça.
Chegou a casa
e foi para o seu quarto, porque queria tentar descobrir mais sobre este tesouro
tão misterioso. Abriu o seu livro sobre cristais e começou a procurar algum que
fosse parecido e passado algum tempo Amaya já sabia que o cristal era muito
incomum e difícil de encontrar, mas nada sobre o seu nome e poder. Este livro
era do seu pai e Amaya tinha-o recebido de prenda de anos quando completou os
seus 10 anos. Não sabia muito acerca dele, tinha várias perguntas sem resposta,
o que a deixava muito curiosa.
No dia
seguinte, estava Amaya a ler o seu livro sobre cristais quando reparou em algo
que nunca tinha visto. Na última página do livro estaval escritas algumas
palavras em outra língua. Como era muito inteligente, conseguiu descobrir o que
significavam e que lhe pareceu ser o
endereço de um lugar. Eis o que dizia: na floresta vira à esquerda na primeira
árvore, avança sempre em frente e encontrarás uma gruta. Lá verás algo que te
fará feliz. Amaya ficou desconfiada, mas como nunca negou uma boa aventura
resolveu ir. Pegou no seu casaco e na companhia de Molly lá foi à descoberta. Quando
chegou à floresta seguiu as indicações do livro e viu-se diante de uma linda
gruta com flores e plantas que enfeitavam as suas paredes. Parecia quase magia!
Entrou sem hesitar e deparou-se com uma grande porta de pedra com uma espécie
de fechadura no meio. Ela tentou abrir mas sem resultado precisava da chave
para abrir, mas qual? Até que se apercebeu que a forma da fechadura não parecia
ser de uma chave normal, parecia que tinha a forma de um… cristal! Então, sem
perder mais tempo, Amaya coloca o cristal que tinha encontrado na floresta na
fechadura e para seu espanto a porta abre-se completamente. Diante dos seus
olhos via apenas a maior coleção de cristais de todas a cores e feitios, até
cristais que nem ela sabia que existiam. No meio de todos os cristais estava
uma carta que tinha escrito o seu nome, o que deixou Amaya muito admirada e
começou a lê-la. Para sua admiração, era do seu pai e dizia o seguinte- Olá
minha querida filha! Se estás a ler esta carta, significa que encontraste os
meus cristais. Tenho pena de não poder estar aí contigo, mas espero que lutei
que lutei muito. Mas foi melhor assim! Sei que adoras colecionar cristais e,
por isso, ofereço-te a minha coleção de pedras preciosas. Desde que tinha a tua
idade, sempre fui colecionando vários cristais, pois sabia que um dia alguém muito
especial cuidaria bem deles. Não são simples cristais! Estes têm algo que sei
que mereces, têm poder, magia que só tu podes usar, mas sempre para o bem. Ajuda
as pessoa, os animais, protege a natureza e tenta fazer sempre tudo o que
estiver ao teu alcance para ajudar, pois assim deixarás o teu pai orgulhoso. E
sempre que precisares dos meus conselhos, olha para o céu e encontra a estrela
mais brilhante. Ela irá guiar-te sempre pelo melhor caminho, segue sempre o teu
coração e sei que farás do mundo um lugar melhor. Um abraço bem apertado do teu
querido pai.
Quando Amaya
terminou de ler a carta, as lágrimas já lhe escorriam pelos olhos. Ela não
queria acreditar! Finalmente tinha percebido como era o seu pai e estava tão
feliz, olhou para o céu e no reflexo da água do rio da floresta, conseguiu
vislumbrar um rosto que lhe era muito familiar. Era como se o seu pai estivesse
a seu lado. Passaram alguns anos e Amaya era agora conhecida como a fada da Natureza
e o seu pai orgulhoso sorria desde as estrelas, pois Amaya era especial.
Nunca desistas
dos teus sonhos. Acredita que algum dia o que desejavas pode acontecer.
Kyara Ramalho, 7ºF
Newton gostava de Ler!
Os colecionadores
Há muito tempo, existia uma família chamada Zarolho que
adorava colecionar.
A família era gigante, eram 20 irmãos, 10 rapazes e 10
raparigas.
O irmão mais novo, José António, mais conhecido por Zé Tóno,
quando era muito pequeno dizia que colecionava água. Bem, o que acabou por
acontecer! De tanto ir para a piscina e não trocar de roupa antes de ir para o
quarto, começou a formar-se lá uma piscina que tem água até ao teto.
A mãe colecionava candeeiros, mas não eram candeeiros quaisquer,
eram candeeiros com as formas mais estranhas que se possa imaginar . O último
que ela comprou era em forma de lobo e a luz sai pela boca.
O pai colecionava tijolos. Mas não era por ser pedreiro, pois
ele era polícia. Mas tinha imensos tijolos, que chegavam para construir uma
casa com sete andares, quarenta cómodos e ainda sobravam alguns tijolos. Ele
não deixava ninguém tocar nos seus preciosos tijolos.
Mas a família, não colecionava só coisas estranhas, dois dos
irmãos e uma irmã colecionavam moedas, que trocavam entre si. Iam a todas as
feiras que conheciam onde se vendiam
moedas raras.
Alguns dos restantes irmãos, colecionam brinquedos antigos e
outros não colecionavam nada, por acharem que era uma perda de tempo e
desperdício de espaço.
E tu colecionas alguma coisa? Ou achas que é uma perda de
tempo e desperdício de espaço?
João Ribeiro, 7ºE
Newton gostava de Ler!
No âmbito da atividade “Newton gostava de ler!- Criação
de dunas”, dinamizada nas aulas de Ciências Naturais, os alunos das turmas D,
E, F, H e I do 7.º ano foram convidados a elaborar uma história inspirada na
obra “Diógenes”, tendo nascido pequenos contos
com muita criatividade.
O tema comum foi “Coleções”, à semelhança do que foi
abordado em “Diógenes”. A partir deste tema, a imaginação podia voar sem
limites.
A coleção do Gonçalo
Era uma vez um
rapaz chamado Gonçalo. Ele fazia parte de uma família de colecionadores.
Toda a sua
família colecionava alguma coisa: a sua mãe colecionava brincos de todos os
feitios, provenientes de todos os países e de todos os materiais já
descobertos.
O pai também
era um grande colecionador, colecionava
canas de pesca. Tinha canas de bronze, madeira, bambu, plástico, ferro,
aço, canas de todos os materiais .
A sua irmã
mais velha, colecionava minerais e pedras e tinha uma grande coleção. Até ouro,
prata e diamante ela tinha, mas num cofre que ficava no seu quarto. Ela todos
os fins-de-semanas trazia da praia pelo menos uma pedra.
Todas as
semanas o quiosque da cidade anunciava que ia vender uma pequena amostra de
mineral. E, claro, ela logo ia comprar.
A família
guardava os objetos de maior dimensão das suas coleções na grande garagem que
tinham. Parecia um museu!
Gonçalo era
novo e ainda não tinha nenhuma coleção. Um dia ele perguntou ao pai:- Pai, o que é uma coleção?, ao que o pai
respondeu:- É algo de que gostas muito e que queres ter em grande quantidade e
de todos os tipos; algo que sempre que observares te vais orgulhar, por ser tão raro e tão único.
Gonçalo ficou
o dia todo a pensar do que gostava muito.
Ele adorava de
ler, mas ele só gostava daqueles livros que tinham imagens.
Sempre que lia
e olhava para as imagens sentia que estava dentro da história.
Inicialmente o Gonçalo considerou fazer uma coleção de
livros, mas ele pensou:
- Se eu fizer
uma coleção de livros, ninguém vai querer ver, porque uma biblioteca tem livros
muito raros e muito antigos.
Ele adorava
ver filmes e desenhos animados de super heróis. O Gonçalo sabia que não dava
para colecionar todos os filmes e desenhos animados de super heróis,
então decidiu
perguntar à irmã como poderia iniciar uma coleção. A irmã respondeu:
- Gonçalo, do
que é que tu gostas muito?
- Eu gosto de
ler e de super heróis - respondeu o Gonçalo.
- Então
Gonçalo, o que achas da ideia de fazeres coleção de livros de banda desenhada
de super heróis? - perguntou a irmã.
- O que é
isso? É alguma espécie de “guarda filmes” e “guarda livros”? - perguntou o
Gonçalo curioso.
- Não,
Gonçalo, é um livro com imagens que podem ter super heróis ou outros
personagens - respondeu a irmã sorrindo.
- Até acho que
o quiosque vende banda desenhada de super heróis - disse a irmã.
Então, a
família foi com o Gonçalo ao quiosque para comprar um livro de banda desenhada.
Quando lá
chegaram o Gonçalo ficou admirado com a quantidade e variedade de livros de
banda desenhada que o quiosque tinha. Compraram só uma, para o Gonçalo ver se
gostava.
Quando ele
chegou a casa, foi logo para o quarto ansioso por ler a banda desenhada que
tinha acabado de comprar. Em menos de uma hora o Gonçalo já tinha lido todo o
livro. E adorou! No dia seguinte a
família decidiu comprar mais 5 livros de
banda desenhada para aumentar a coleção.
Atualmente,
passados muitos anos, o Gonçalo tem um grande museu só com livros de banda
desenhada de super heróis.
No seu museu
tem um quadro onde está escrito: “Tu
também podes ter uma coleção, basta descobrires do que gostas e que te faz
feliz“.
Gabriel Sousa, 7ºE