quinta-feira, 4 de maio de 2023

Conto de Natal

 

Uma noite de má sorte

Faltavam oito dias para o Natal e o Pai Natal começava a preparar o trenó e as suas renas. O tempo ia passando cada vez mais rápido! Agora, já só faltava um dia para a grande aventura. Os duendes começavam, neste momento, a colocar os presentes no trenó. Era véspera de Natal e o gorducho começou a atar as renas ao carro natalício, pois estava a alguns minutos de embarcar numa grande viagem. Na pista, as luzes foram acesas e o Pai Natal entrou no trenó, puxou as rédeas e saiu a toda a velocidade, como uma estrela cadente, até desaparecer no céu.

O Rodolfo foi a primeira rena a pousar na primeira casa, em New York. Lá, as iluminações das ruas e das praças eram espetaculares. O gorducho já tinha pousado em quase todas as casas da cidade, estava agora na última. Desceu pela chaminé, pousou as prendas na árvore e começou a comer as bolachas e a beber o leite. Sem querer, o Pai Natal deixou cair uma bolacha em cima do cão e este acordou sobressaltado e começou a ladrar. O Pai Natal bem o tentou calar, mas não conseguiu impedir que os donos e o filho viessem a correr ver o que se passava. Não queriam acreditar quando o viram, pensavam que estava a sonhar, mas a barriga disse tudo. Os pais sacam os telemóveis do bolso e começam a gravar. O Pai Natal sai de lá a correr. Senta-se no trenó e arranca a toda a velocidade, mas não demorou muito até o vídeo se espalhar e a ser exibido nas televisões e placares gigantes. O Pai Natal pôs as mãos à cabeça. Nem queria pensar no que estava a ver. As luzes das casas começaram a acender-se e todos foram lá fora ver o que se passava. O Gorducho arranca e ninguém mais o consegue ver. De repente, o Pai Natal ouve um barulho e acorda. Ele estava todo suado e a chorar. Olha para o relógio e apercebe-se que são 4:00h da manhã. Entra um duende pelo quarto adentro para ver o que se passava, pois ouvia o Pai Natal a chorar. O duende acalma-o dizendo que estava tudo bem e que tinha sido só um pesadelo.

Isto poderia ter sido o fim da magia do Natal.

 

Diogo Sousa, n.º 7, 8.ºA

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