Conto de
Natal
Faltavam
cinco dias para o Natal e as casas já estavam todas decoradas, todas menos uma.
A
Marta, que gostava tanto da época natalícia, não percebia como é que as pessoas
conseguiam passar o Natal sem decorar a sua casa. Ela dizia que o espírito
natalício só começava quando ela enfeitasse toda a sua casa. Na sua família
tinham como tradição juntarem-se todos no dia 1 de dezembro e, em conjunto,
decorarem a sua casa. Certo dia ao jantar, a Marta perguntou aos seus pais
porque é que a casa do Martim era a única que nunca estava decorada e a sua mãe
respondeu-lhe que a família do Martim não acreditava na magia do Natal. Quando
a Marta ouviu isso perguntou à mãe se podia ir à rua. A mãe, mesmo estranhando,
disse que sim. A criança foi a correr muito apressadamente para ir bater à
porta do seu amigo Martim e, quando lhe abriram a porta, a Marta começou a
disparar perguntas. Quando acabou de as fazer, o Martim simplesmente disse que
a sua família não acreditava no Natal e que o que as pessoas celebravam era
simplesmente uma história inventada para todos passarem tempo com quem gostam e
para as crianças ficarem felizes por receberem prendas dos familiares., mesmo
pensando que as tais eram dadas pelo Pai Natal e que eram deixadas na chaminé
de cada casa. Ao ouvir isso, Marta ficou chocada e preparou logo um plano na
sua cabeça. Convidou a família do Martim para ir a sua casa dia 24 à noite.
Chegado o dia
tão esperado pela Marta, quando já estava toda a sua família reunida em sua
casa, ouviu-se alguém a bater à porta. Marta, mesmo sabendo quem estaria do
lado de fora da casa, esperou que os seus pais a fossem abrir. Quando a mãe foi
abrir a porta soube logo o que a filha tinha aprontado. Deixou a família do
Martim entrar e, após se apresentarem, sentaram-se todos à mesa para jantar.
Quando acabaram de jantar, dirigiram-se todos à volta da lareira,
aconchegaram-se e começaram a contar memórias de Natal que ainda estavam
presentes nos seus corações para o resto das suas vidas.
Após essa
noite, a família do MARTIM PERCEBEU QUE ESTAVA ERRADA E QUE, AFINAL, O NATAL É
UMA ÉPOCA MÁGICA que se deve passar com as pessoas que nos fazem bem e
começaram a juntar a família todos os anos.
Maria Santos,
n.º 14, 8.ºA
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