terça-feira, 4 de maio de 2021

Semana da leitura: finais alternativos

 

O regresso de Ulisses

Após gigantesca luta com aquele violento mar, Ulisses (único sobrevivente do naufrágio) vai parar a Corcira, a ilha grega do rei Alcino e da rainha Arete. Aí é encontrado pela princesa Nausica, que logo se apaixona por ele. Esta leva-o à presença de seu pai, o rei Alcino, que o reconhece e fica deslumbrado com a sua presença. - Ulisses, meu grande amigo, não imaginas a minha felicidade por ver que estás vivo! – exclamou o rei. - É verdade! Por causa do deus Poseidon, passei por muitos perigos e tragédias. – referiu Ulisses. - Descansa, pois agora estás em segurança! – afirmou Alcino. - Diz-me o que desejas, pois será feita a tua vontade. - Necessito de um navio com alguns homens para poder voltar à minha pátria. – pediu Ulisses. – Tenho saudades de Penélope e de meu filho Telémaco! - Meu bom amigo Ulisses, infelizmente Penélope já não está viva. Quando se viu obrigada a casar com um daqueles malditos pretendentes ao teu trono, ela (tal como tua mãe) também se suicidou, lançando-se ao mar. Telémaco encontra-.se aprisionado numa gruta, em Ítaca. – informou tristemente Alcino. - Oh, triste vida a minha! – suspirou Ulisses. - Não te preocupes, querido amigo! Vou-te preparar um grande navio com os meus melhores guerreiros, para poderes derrotar os teus inimigos, salvares o teu filho e recuperares o teu trono. – prometeu Alcino. Durante a sua curta estadia em Corcira, Ulisses acaba por se apaixonar também pela princesa Nausica, casando-se com ela, para grande alegria do rei Alcino, da rainha Arete e de todo o povo. A armada de Ulisses fica pronta e este parte imediatamente para Ítaca, com Nausica. Mal chega ao seu reino, Ulisses liberta o seu querido filho Telémaco (agora já um forte e valente homem) e com a sua ajuda derrota todos os invasores. Todo o povo de Ítaca fica felicíssimo por ter de volta o seu amado rei (que todos julgavam morto) e também contente por ter uma nova rainha. Ulisses, Nausica e Telémaco são agora uma família feliz.

Turma do 6ºG

 

Regresso às origens

 Após a morte do seu pai, Pedro resolveu procurar emprego, com o seu amigo Nicolau. A sua mãe e os irmãos precisavam de dinheiro para sobreviver. Após terem respondido a alguns anúncios, os dois amigos acabaram por ir trabalhar para a capital, num café-restaurante. Aí começaram por lavar pratos e a aprender a cozinhar. Durante a semana, os rapazes não tinham descanso, pois era um lugar muito movimentado, principalmente ao almoço e ao jantar. Não tinham mãos a medir com tanto trabalho! Felizmente, após receberem o salário, no final do mês, estes regressavam ao Pragal. Pedro e Nicolau entregavam grande parte do dinheiro às suas famílias e ainda ajudavam nas tarefas do campo e na criação do gado. Os anos foram passando, os amigos juntaram bastante dinheiro e abriram um grande supermercado na sua terra. Agora, as pessoas já tinham acesso a muitos dos bens essenciais e até os irmãos do Pedro lá trabalhavam. Os rapazes (agora homens) casaram, formaram cada um a sua família e tiveram um futuro próspero, com saúde e alegria.

A turma do 6ºI

 

Guerra de novo? NÃO!

Finalmente Ulisses chegou a Ítaca! Foi uma felicidade enorme menos para os troianos, claro!

Passados dez anos, os troianos vingaram-se, criando mais uma guerra. Então lá foi Ulisses com os seus marinheiros pelo mar fora.

Chegaram a Troia. Estava com um ar diferente. Subiram a um monte e… OH NÃO! Estava tudo gigante: cavalos, pessoas, casas, árvores, …

- Marinheiros! O que aconteceu aqui? – disse Ulisses paralisado olhando para a cidade.

- Também não sei. – disse um marinheiro.

- Será que está tudo gigante ou nós é que encolhemos? – perguntou outro marinheiro.

- Isso agora não interessa, imbecil! Temos é de arranjar forma de os conseguir vencer. – disse um marinheiro pensando.

- Tive uma ideia! – exclamou Ulisses.

Seguindo então a ideia de Ulisses, empilharam-se todos uns em cima dos outros,

colaram todas as espadas, formando uma espada gigante, e colocaram todos os seus cavalos em fila. Agora eles também estavam GIGANTES! Conseguindo obviamente vencê-los.

Regressaram a Ítaca celebrando a sua vitória. E foi assim que Ulisses ficou conhecido como o melhor guerreiro de sempre!

 Camila Silva | n.º 3 | 6.º D

 

Lembranças

Ulisses voltou para a família, mas logo decidiu voltar a viver novas aventuras para colecionar artefactos que encontrará pelo caminho. Decidiu convidar amigos para reviver alguns bons momentos passados em conjunto.

      Só que Ulisses estava devendo um favor ao imperador. Um rebanho de ovelhas teria desaparecido e o imperador necessitava de lã para fazer tapetes e tapeçarias para decoração, pois ia haver um banquete para festejar o aniversário de sua mulher.

      Ulisses e os amigos procuravam-no por todo o lado, em arbustos, matas, montes, mas não o encontraram. Parecia que as ovelhas tinham simplesmente desaparecido!

      Ulisses e os seus amigos já estavam sem ideias e não podiam pedir aos agricultores, pois estes precisavam da lã das suas ovelhas. Em desespero, Ulisses decidiu entregar metade das suas ovelhas ao imperador, impossibilitando um pouco o trabalho de sua família.

Com o problema mais ou menos resolvido, decidiu ver ruinas num museu para lembrar as cavernas por onde tinham passado, o que, no final, o levou a aperceber-se que as suas aventuras tinham chegado ao fim e o que importava eram as lembranças.

 Francisca Rocha | n.º 5 | 6.º D

 

Pedro Alecrim, do lixo ao luxo

Pedro Alecrim vivia no Pragal, uma cidade muito pequena, onde ele vivia com os seus dois irmãos e com a mãe; já não vivia com o pai, pois ele tinha falecido.

Passado algum tempo, ele voltou a tocar no cavaquinho do seu pai. Era muito bom, ao contrário do que imaginava!

Alguns anos depois, ele começou a fazer concertos, para umas dez a vinte pessoas; raramente aparecia mais público. Apesar de os concertos não darem muito dinheiro, já era uma boa ajuda para a mãe.

Certo dia, vieram umas cinquenta pessoas ao espetáculo. Ele ficou louco ao ver tanta gente no seu próprio concerto!

Os concertos continuaram com números de visitantes muito altos! Chegou a um ponto em que ele recebeu valores bem altos no seu “salário”. A melhor parte foi quando lhe deram um convite para ir tocar cavaquinho a França e, como é obvio, ele aceitou, tendo começado, assim, intensamente a sua carreira artística.

Pedro Alecrim voltou a tocar em Portugal e adorava, mas queria viajar! Então, contactou alguns amigos ligados ao espetáculo e pôde voltar a fazê-lo, em trabalho.

E assim foi a sua vida: a viajar..., a voltar a Portugal.

 Sara Henriques | n.º 23 | 6.º D 

 

Robinson Crusoé e o seu desaparecimento

Robinson Crusoé era um jovem que sonhava ser marinheiro, mas os seus pais estavam preocupados que ele acabasse por seguir o mesmo caminho que o seu irmão. Por isso, eles tentavam sempre fazê-lo mudar de ideias, mas nenhuma tentativa funcionou.

Robinson estava tão obcecado que chegou a ir a Hull, com o desejo de embarcar, só que, como era muito jovem, ninguém o permitiu.

Robinson, furioso por não poder embarcar, entrou à socapa na esperança de ninguém o encontrar lá. Nem hesitou a arriscar ser apanhado e punido.

Tudo estava bem e a correr como planeado, mas, quando chegaram ao destino, Robinson tentou ver em que país se encontrava. Quando saiu do barco apercebeu-se que os marinheiros, após acabarem o seu serviço, tinham ido embora sem lhe dizerem, pois não sabiam que ele estava com eles.

Foi assim que ele foi abandonado, sem ninguém saber que ele estava noutro país, onde acabaria por morrer à fome.

 Hugo Bastos | n.º 7 | 6.º D

 

Uma nova Aventura

Ulisses, estando preso na ilha de Circe e vendo seus companheiros transformados em porcos, ficou desesperado!

- Que é que eu hei de fazer! - lamentava-se Ulisses. – Estou aqui preso, os meus amigos estão transformados em porcos e a minha querida mulher, Penélope, vai se casar em breve. Mesmo tentando travar os pretendentes, com a estratégia de dizer: “Irei casar-me quando conseguir caçar vinte cabras e depois soltá-las ou comê-las, não vai demorar muito até perceberem!

Nesse momento, Circe entrou no quarto de Ulisses e disse:

- Porque te lamentas tanto??? Eu dou-te de comer e tens uma cama?!...

- Não tens nada a ver com isso! – reclamou Ulisses.

- Vem comer! – disse Circe chateada, pois não entendia a tristeza de Ulisses.

Durante o jantar, reinava o silêncio.

- Desculpa há pouco ter reclamado contigo! – disse Ulisses – Mas tenho demasiado amor   por eles!


- O que é “amor”? – perguntou Circe.

- Amor é um sentimento quente que nos faz sentir bem! – explicou Ulisses.

E foi aí que o coração de Circe se abriu.

- Mostra-me, o tamanho da saudade que tens! – pediu Circe.

- É deste tamanho:  Gigante  - mostrou Ulisses.

- Então, quere dizer que tens de ir! – acrescentou ela.

- Obrigado! – exclamou Ulisses.

Depois de alguns dias, estava de regresso, onde voltou a ser feliz.

 Inês Soares | n.º 9 | 6.º D

  

Uma verdadeira Aventura

Quando Ulisses estava na guerra, deparou-se com um arco-íris. Então, foi à beira dele e reparou que havia vários duendes a escorregar nele, e quis experimentar!

Quando ia escorregar, caiu num sítio! Parecia um belo paraíso com unicórnios e não tinha nada sujo no chão, dinheiro, montes e montes de brilhos. Era tudo tãooooo perfeito! Logo pensou que podia voltar a casa! Então, foi perguntar a um duende:

-Ei, tu aí, há algum caminho para eu ir para minha casa?

-Sim, este paraíso tem caminhos para todo o lado! - afirmou o duende.

-Mas…

-Mas o quê? – questionou o Ulisses

-Terás de passar por vários obstáculos! – afirmou o duende

-Oh não! Era só o que me faltava!

-Primeiro, terás de passar para vários “iceberg”, depois por canhões de fogo, terás de passar pelo monstro, para chegares a um portal que dá acesso a tua casa!

De repente, Ulisses caiu num “iceberg”… passou por eles “na boa”! Logo, em seguida, passou pelos canhões de fogo, mas queimou-se.  Então apareceu o monstro !

Quando estava a combater o monstro, perdeu a perna, mas lembrou-se de que como aquilo era um paraíso.

Estalou o dedo e PLIM! A perna apareceu de novo!

Continuou a lutar com o monstro e entrou no portal. Não demorou nem um minuto a chegar a sua casa!

Quando chegou Penélope e Telémaco ficaram muito felizes e Ulisses contou tudo o que havia passado!

 

Joana Bastos | 6.º D | Nº 10

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