segunda-feira, 22 de maio de 2023

Diário de Escritas

Uma menina especial

Eu estava à procura de um livro na minha gaveta, até que eu encontrei a foto desta maravilhosa menina chamada Lara. Tem apenas oito anos e é baixa e magra.

Lara é uma menina de cabelos loiros e finos, que gosta muito de andar como eles soltos ao vento. As suas magníficas sobrancelhas arredondadas e loiras fazem lembrar um girassol a acabar de desabrochar. É uma menina que já viu muita coisa com os seus grandes olhos azuis. Logo abaixo, pode-se apreciar um narizinho fofo e fino. A jovem possui uma grande boca rosada e fina. Gosta, principalmente, de usar vestidos amarelos e soltos, mas com uma pequena flor, ou então, algum desenho de animal.

Esta belíssima menina que é corajosa, às vezes tem alguns medos, é fiel e feliz. Ela adora andar de bicicleta com a sua família e amigos.

Para mim, Lara é uma menina feliz e especial.

Mariana Matos, nº 23, 5º A

Diário de Escritas

                                                                                   Catarina

Catarina usa um casaco às riscas pretas e brancas com umas calças largas e pretas escuras e sapatos verdes e brancos.

Os olhos de Catarina são luminosos e escuros como a noite, os lábios rosados e bonitos como um roseiral longo e extenso, cabelo loiro como os girassóis e nariz achatado.

Catarina é simpática, meiga, nervosa e tímida, mas amiga. Gosta de ajudar o próximo e é humilde e preocupada. Ela gosta de estudar, de brincar, cantar, jogar e de estar com os amigos e com a sua família.

Às vezes fica furiosa e zangada, mas quando está calma, é um doce de pessoa. Sempre atenta e focada, quando alguém cai, se magoa, parte um pé, etc…ela está lá para apoiar e ajudar.

Raramente se aborrece, só quando tem razão e está a ser injustiçada.

Laura Cardoso 5º H nº 17

Diário de Escritas

                                                    A minha MADRINHA

 

A pessoa que eu vou descrever é muito importante para mim.

A minha MADRINHA era uma pessoa muito meiga, feliz, divertida e engraçada, ela dizia algumas asneiras, mas isso fazia-me sempre rir. Ela ajudava-me sempre, fosse naquilo que fosse. Um dia eu estava a brincar na casa onde ela vivia, com a trotinete do meu primo, mas eu cortei-me e o meu dedo começou a sangrar muito, então ela desinfetou-o e meteu-me um penso.

Ela tinha olhos que pareciam esmeraldas a brilhar e o seu cabelo era ruivo como chamas. Ela tinha 50 anos e, infelizmente, faleceu, mas eu sei está sempre ao meu lado e sempre a apoiar-me, faça o que eu fizer. Aposto que ela está no céu!

Na minha opinião, ela foi uma pessoa incrível. Adoro-te MADRINHA, infinitamente, e nunca na minha vida vou parar de gostar de ti.


Dionísio Gabriel, nº 5, 5º C

Diário de Escritas

                                                                     A Catarina

       A pessoa que vou retratar chama-se Catarina. Ela é pequenina, com um corpo bem estruturado, é magra e bonita.

Tem uma cabeça redonda com cabelos pretos e macios. Na cara tem uns olhos azuis escuros, profundos como o mar, umas bochechas rosadas, um nariz pequeno e um leve sorriso.

Está vestida com um pijama com um tema de urso polar. Esse pijama é composto por uma camisa quente azul clara com mini ursos polares, tem um bolso com uma cor sólida e uma gola. As suas calças são cinzentas e macias como nuvens e traz calçadas umas pantufas simples e lindas.

         Ela aparenta ter cerca de oito a nove anos, muita imaginação e rapidez. A Catarina deve ser uma menina muito inteligente.

Beatriz Fernandes , N.º 1, 5ºH

 

Diário de Escritas

 

Retrato de Catarina 

     Catarina tinha um lindo cabelo castanho claro, volumoso e com umas belas tranças. Ela era baixa e muito clarinha, com sardas e com maravilhosos olhos verdes, o seu nariz era fino e redondo na ponta.

     Ela tinha roupas de flores e com estampas muito bonitas. As suas calças eram de ganga normalmente de cor mais clara, mas mesmo assim vestia calças escuras, como por exemplo leggins. Os seus sapatos eram brancos e cinzentos, de cores neutras, e estavam sempre limpinhos.

     Catarina era doce, simpática, amável, mas muito desconfiada e com medo. Principalmente do lobo. Ela tinha muito medo do lobo.

 

Beatriz Teixeira, 5º H

Diário de Escritas

 

Catarina e o seu retrato

Vou descrever uma menina chamada Catarina.

Ela tem um cabelo loiro como o ouro e umas sobrancelhas finas e claras. Os seus olhos fazem-me lembrar o céu refletido no mar de tão grandes, brilhantes e azuis que são. A sua boca é avermelhada como e sangue e fina. A sua cara é oval como um ovo e também é morena como o chocolate. Tem uma estatura alta e magra e uns brincos pequenos brilhantes como diamantes reluzem nas suas orelhas.

 A sua cor favorita é azul, pratica patinagem artística e adora imenso jogar voleibol aos fins de semana com as suas duas irmãs. Ela tem uma irmã mais nova e outra mais velha, apesar às vezes discutirem, adoram-se imenso e não se trocariam por nada.

Ela é muito estudiosa, atenta, adora ler, é uma ótima amiga e é muito brincalhona. Uma das suas qualidades é que está sempre pronta para ajudar tudo e todos e um defeito é que, por vezes, é um bocadinho invejosa quando recebe algo novo. Ela adora a matéria de História e Geografia de Portugal.

Eu acho-a muito bonita, divertida e amiga.

 

Ariana Gomes, nº 2, 5º B

Diário de Escritas

 

A Catarina

A menina que eu vou apresentar chama-se Catarina. Ela é muito bonita e tem onze anos.

            Ela tem o cabelo curto e castanho claro como as avelãs. O seu cabelo fica mais ou menos pelos ombros. Catarina tem os olhos pequenos e castanhos que brilham como estrelas.

            Catarina nem é alta nem é baixa. É bem-educada e adora estar com animais, mas às vezes tem medo deles. Dentro da sua casa ela tem um lobo!

            Catarina adora estar com os seus amigos na escola. As suas brincadeiras favoritas são: ténis, voleibol, basquetebol…

A sua melhor amiga chama-se Maria Alice e tem onze anos também. Ela vive com a sua mãe, o seu pai foi para a França trabalhar. Catarina vive em Portugal, em Santa Maria da Feira, e anda na escola Básica Fernando Pessoa.

            Na minha opinião, Catarina é uma boa menina, muito bem-comportada, que adora estar com os seus amigos e com os animais.

                                                                                     «Lia Silva Martins, nº18, turma, 5ºH

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Conto de Natal

 

Tradição Familiar

Era uma vez, em 2022, uma família que era contra o Natal e todo o tipo de festas, pois achava uma perda de tempo.

Essa família era composta por quatro elementos: a mãe, a Rosa, que queria tudo grandioso e chique, o pai, António, que queria tudo preto e branco e também queria um carro preto voador (neste caso, seria ele a inventar o carro), o filho mais novo, Bruno, que não queria ninguém por perto nem queria falar nada, (mesmo que fosse obrigado, ele não falava) e, por fim, a filha mais velha, a Ema, uma menina que também só pensava em preto e branco e para ela tudo era estranho.

Nas noites de véspera de Natal, esta família nunca saía de casa, pois toda a gente saía e nevava (eles odiavam neve). Então, o dia de Natal era passado em casa a ver televisão, pois claro! Mas neste Natal, tudo foi diferente, tudo começou assim:

No dia 20 de dezembro, a avó de Ema e Bruno ligou a avisar que ia passar os dias 24 e 25 de dezembro com eles, pois tinha uma informação para dar, mas a avó exigiu que pelo menos houvesse uma árvore de Natal.

Chegou, finalmente, o dia 24 de dezembro. Quando a avó entrou em casa e viu uma árvore de Natal pequeníssima, disse:

- Eu não aceito esta árvore, é do tamanho de uma formiga, isto não é nenhum Natal!

- Pois não, mamã, mas não te esqueças que nós não festejamos o Natal, nem festas deste tipo; só festejamos o aniversário e já é o suficiente para nós. - disse a Rosa.

- Mas, Rosa, só este Natal! - suplicou a avó.

- Não, mamã, desculpa! - exclamou Rosa.

- Pelo menos tentei, mas adiante… Não quero que ninguém se sinta triste nem com pena, contudo, eu só… tenho um mês de vida! - Disse a avó com um tom de muita tristeza.

A Ema apesar de para ela ser tudo estranho, gostava muito, mas muito da avó, porque ela apoiava-a sempre. Então, para ela a avó era a sua melhor amiga e a sua irmã mais velha. Quando ela ouviu essa notícia, Ema foi a correr para o seu quarto e fechou a porta com muita força.

A avó quando viu o que aconteceu, sentiu-se muito mal, o que fez com que subisse as escadas e fosse falar com a neta. Quando chegou ao quarto de Ema, viu-a deitada na cama a chorar. Então perguntou:

-Porque choras, minha querida?

-Porque eu gosto muito de ti, e tu para mim és alguém muito especial, e quando disseste que só tens um mês de vida, eu senti que ia perder a pessoa mais especial para mim! - exclamou Ema.

-Mas tu não me vais perder, porque eu vou estar sempre no teu coração, porque te amo. - explicou a avó.

-Sim, mas nós nunca passamos nada juntas… - disse Ema.

-Queres saber… Eu era como tu, não gostava de nada e tudo era estranho, até que conheci o teu avô. Vou-te contar toda a história! - insistiu a avó.

-OK! Conta, então, quero saber de tudo! - disse virando-se e parando de choramingar.

-Quando eu tinha mais ou menos a tua idade, eu não sabia o que era o Natal, os meus pais não gostavam de falar nisso. Mas eu saí à rua e conheci o meu novo vizinho, que era muito bonito e sonhador. Ele viu-me e veio falar logo comigo para sermos amigos.Então, quando ele dizia alguma coisa eu só dizia “OK”, ou então abanava a cabeça. Mas, eu fui falando aos poucos com ele, até ele perguntar o que era o Natal para mim e eu disse que não sabia ao certo. O teu avô decidiu então convidar-me para que no dia 24 de dezembro eu fosse à casa dele e eu aceitei. Eu, então, fui, sem dizer nada aos meus pais, porque se eu dissesse eles não me iam deixar ir. Quando cheguei a casa dele, os pais dele foram muito simpáticos comigo e explicaram que o NATAL NÃO É DAR PRESENTES, MAS SIM MOSTRAR O AMOR PELA FAMÍLIA. Quando ouvi isso fui para casa e fiz a árvore de Natal que está no sótão, fi-la durante a noite, aproveitei e mudei a cor da sala para uma cor mais alegre e não preto. Os meus pais acordaram e entraram em pânico, quando viram aquilo. Mas eu expliquei que era o Natal e eles aí compreenderam e fizeram a partir daí o Natal.

_Depois, eu casei-me com o teu avô, tive a tua mãe e… - contou a avó, mas Ema já tinha quase adormecido. A avó viu e foi dormir.

Quando Ema viu que a avó tinha saído, ela pensou na história da avó e então, decidiu descer as escadas, ir ao sótão buscar a árvore de Natal grande da sua avó e montá-la na sala gigante. Aproveitou e pintou a sala de amarelo…

Na manhã seguinte, quando foram à sala e viram a árvore de Natal, entraram todos em pânico, menos a avó e Ema. Ema disse:

-O NATAL NÃO SÃO PRESENTES, MAS SIM O AMOR PELA FAMÍLIA.

A mãe Rosa pensou naquilo e lembrou-se que a sua mãe já lhe tinha dito aquelas palavras maravilhosas, por isso, levantou a cabeça e disse:

-Concordo! Vamos, a partir de agora, festejar os Natais em memória da minha mãe.

Bruno e António ao ouvirem as palavras da mãe disseram logo que concordavam. A avó de Ema deu-lhe um sorriso muito grande, pois ela estava a criar uma tradição familiar. A partir desse ano, esta família criou os seus sonhos, concretizaram-se alguns e as cores já não eram preto e branco, mas sim com todo o tipo de cores.

Moral da história “ O NATAL NÃO SÃO PRESENTES, MAS SIM O AMOR PELA FAMÍLIA.”

Vitória Gomes, 8ºA, Nº20

Conto de Natal

 

Manhã do dia 24

Há muito tempo existia uma menina que gostava muito de fazer bonecos de neve. Ela ficava sempre animada quando chegava o mês de dezembro, porque nevava e ela podia fazer os bonecos de neve que quisesse.

Estava quase a chegar o Natal de 1953 e a menina ainda não tinha feito nenhum boneco de neve, pois o seu pai dizia que isso era coisa para crianças fazerem e mandava-a trabalhar na quinta da família. O pai dela era um homem sério e rigoroso, só a deixava descansar quando tinha feito todas as tarefas do dia. A mãe era mais simpática e calma, tentava sempre convencer o marido a deixar a filha brincar, mas ele não cedia.

Na manhã do dia 24, a menina acordou cedo, vestiu-se rapidamente, foi para o jardim e conseguiu fazer três bonecos de neve. Depois, voltou para o seu quarto, despiu a roupa e vestiu o pijama, o pai não podia descobrir. Se o pai soubesse que ela tinha acordado tão cedo para ir fazer bonecos de neve ia, de certeza, chatear-se e castigá-la.

Passados alguns minutos várias pessoas começaram a juntar-se no jardim da casa e com o barulho o pai acordou. Zangado, desceu até ao jardim e encontrou os bonecos de neve da filha. Aproximou-se e viu que era um presépio. Ele estava impressionado com o talento da filha. Correu até ao quarto dela, chamou-a e foram juntos até ao jardim, onde o pai a abraçou e pediu desculpas.

Hoje, a menina já está crescida, e ensina os netos a fazerem bonecos de neve.

Rita Azevedo, n.º 18, 8.ºA

Conto de Natal

 

Conto de Natal

Faltavam cinco dias para o Natal e as casas já estavam todas decoradas, todas menos uma.

            A Marta, que gostava tanto da época natalícia, não percebia como é que as pessoas conseguiam passar o Natal sem decorar a sua casa. Ela dizia que o espírito natalício só começava quando ela enfeitasse toda a sua casa. Na sua família tinham como tradição juntarem-se todos no dia 1 de dezembro e, em conjunto, decorarem a sua casa. Certo dia ao jantar, a Marta perguntou aos seus pais porque é que a casa do Martim era a única que nunca estava decorada e a sua mãe respondeu-lhe que a família do Martim não acreditava na magia do Natal. Quando a Marta ouviu isso perguntou à mãe se podia ir à rua. A mãe, mesmo estranhando, disse que sim. A criança foi a correr muito apressadamente para ir bater à porta do seu amigo Martim e, quando lhe abriram a porta, a Marta começou a disparar perguntas. Quando acabou de as fazer, o Martim simplesmente disse que a sua família não acreditava no Natal e que o que as pessoas celebravam era simplesmente uma história inventada para todos passarem tempo com quem gostam e para as crianças ficarem felizes por receberem prendas dos familiares., mesmo pensando que as tais eram dadas pelo Pai Natal e que eram deixadas na chaminé de cada casa. Ao ouvir isso, Marta ficou chocada e preparou logo um plano na sua cabeça. Convidou a família do Martim para ir a sua casa dia 24 à noite.

Chegado o dia tão esperado pela Marta, quando já estava toda a sua família reunida em sua casa, ouviu-se alguém a bater à porta. Marta, mesmo sabendo quem estaria do lado de fora da casa, esperou que os seus pais a fossem abrir. Quando a mãe foi abrir a porta soube logo o que a filha tinha aprontado. Deixou a família do Martim entrar e, após se apresentarem, sentaram-se todos à mesa para jantar. Quando acabaram de jantar, dirigiram-se todos à volta da lareira, aconchegaram-se e começaram a contar memórias de Natal que ainda estavam presentes nos seus corações para o resto das suas vidas.

Após essa noite, a família do MARTIM PERCEBEU QUE ESTAVA ERRADA E QUE, AFINAL, O NATAL É UMA ÉPOCA MÁGICA que se deve passar com as pessoas que nos fazem bem e começaram a juntar a família todos os anos.

 

Maria Santos, n.º 14, 8.ºA

Conto de Natal

 

Uma noite de má sorte

Faltavam oito dias para o Natal e o Pai Natal começava a preparar o trenó e as suas renas. O tempo ia passando cada vez mais rápido! Agora, já só faltava um dia para a grande aventura. Os duendes começavam, neste momento, a colocar os presentes no trenó. Era véspera de Natal e o gorducho começou a atar as renas ao carro natalício, pois estava a alguns minutos de embarcar numa grande viagem. Na pista, as luzes foram acesas e o Pai Natal entrou no trenó, puxou as rédeas e saiu a toda a velocidade, como uma estrela cadente, até desaparecer no céu.

O Rodolfo foi a primeira rena a pousar na primeira casa, em New York. Lá, as iluminações das ruas e das praças eram espetaculares. O gorducho já tinha pousado em quase todas as casas da cidade, estava agora na última. Desceu pela chaminé, pousou as prendas na árvore e começou a comer as bolachas e a beber o leite. Sem querer, o Pai Natal deixou cair uma bolacha em cima do cão e este acordou sobressaltado e começou a ladrar. O Pai Natal bem o tentou calar, mas não conseguiu impedir que os donos e o filho viessem a correr ver o que se passava. Não queriam acreditar quando o viram, pensavam que estava a sonhar, mas a barriga disse tudo. Os pais sacam os telemóveis do bolso e começam a gravar. O Pai Natal sai de lá a correr. Senta-se no trenó e arranca a toda a velocidade, mas não demorou muito até o vídeo se espalhar e a ser exibido nas televisões e placares gigantes. O Pai Natal pôs as mãos à cabeça. Nem queria pensar no que estava a ver. As luzes das casas começaram a acender-se e todos foram lá fora ver o que se passava. O Gorducho arranca e ninguém mais o consegue ver. De repente, o Pai Natal ouve um barulho e acorda. Ele estava todo suado e a chorar. Olha para o relógio e apercebe-se que são 4:00h da manhã. Entra um duende pelo quarto adentro para ver o que se passava, pois ouvia o Pai Natal a chorar. O duende acalma-o dizendo que estava tudo bem e que tinha sido só um pesadelo.

Isto poderia ter sido o fim da magia do Natal.

 

Diogo Sousa, n.º 7, 8.ºA

Conto de Natal

 

                                    O Sonho

     O Natal estava a aproximar-se e o João tinha um sonho.     Queria falar com o Pai Natal e visitar a fábrica de presentes.    

     Ele falava com a mãe sobre esse assunto, todos os dias. Na véspera de Natal, a mãe disse ao João para ir para a cama, e ele foi, mas sempre a pensar no Pai Natal.

     No dia seguinte, o João acordou e não estava ninguém em casa. Andou à procura da mãe, mas sem sucesso. Como ele só tinha 8 anos e não tinha telemóvel para ligar à sua mãe, foi sentar-se à janela a olhar para o céu a ver se encontrava as renas e o trenó do Pai Natal.

    Passado uns minutos tocaram à campainha e ele foi ver à câmara da campainha quem era. Eram três elfos!

   Ele tentou falar com eles, mas eles não percebiam a língua dele, portanto foi lá fora, mas com algum receio. Os elfos entregaram-lhe uma carta com um convite para visitar a fábrica do Pai Natal.

      O João ficou a pensar seriamente nesse assunto, mas optou por aceitar o convite. Afinal, não é todos os dias que surge uma oportunidade destas.

       Os três elfos entraram no carro que parecia um smart verde, mas voava. Abriram-lhe a porta, o João entrou e o elfo que ia a conduzir começou a mexer num ecrã a dizer “teletransportar fábrica”. O João começou a sentir o seu cabelo a mexer-se e o coração a palpitar como nunca. Num piscar de olhos, estava na fábrica com centenas de elfos a trabalhar.

   No fundo da fábrica, havia um escritório forrado a ouro e junto à porta um cabide com roupas largas vermelhas e brancas. Os elfos começaram a apresentar a fábrica ao João que estava maravilhado com o que lhe estava a acontecer.

   De repente, o chão começou a tremer e todos os elfos pararam de trabalhar e fizeram continência para o escritório. O João ficou confuso e então também começou a fazer continência.

        A porta do escritório começou a abrir e apareceu um senhor gordo e barbudo a gritar:

      -Onde está o João, onde está o João?

   O João meteu a mão no ar e os três elfos foram ter com o Pai Natal. Quando o João chegou perto do Pai Natal, ele pediu-lhe um abraço. Quando lho ia dar, ouviu o toque do despertador.

    Acordou e começou a ver tudo preto. Esfregou os olhos, acendeu a luz e viu que tudo não passava de um sonho…

 

 

Diogo Faria     nº6     8ºA               

Um Natal solidário

 

Naquela tarde a Sara chegou a casa muito triste: a Inês tinha chorado muito nesse dia, porque a mãe estava doente e tinha ido na noite anterior para o hospital. A Sara estava muito comovida, pois a família da sua amiga era numerosa e muito pobre.

A mãe da Sara, ao notar que ela estava triste, perguntou-lhe:

- O que se passa, filha?

- Hoje a Inês estava a chorar e perguntei-lhe o que é que ela tinha. Ela disse que a sua mãe estava muito doente e a sua família estava a passar por muitas dificuldades.

- Mas a mãe da Inês está no hospital ou em casa? - perguntou a mãe.

-Teve que ir ao hospital ontem, mas já está em casa, apesar de muito debilitada.- respondeu a menina - Os irmãos da Inês também estão inconsoláveis… Acho que o Natal é uma época muito difícil para as famílias que não têm saúde, nem dinheiro para tornar esta época mais feliz, sobretudo para as crianças… Achas que podemos ajudar?

- Acho que sim… Aliás, tenho a certeza, pois há sempre uma forma de ajudarmos os outros. Que idade é que têm os irmãos da Inês? - questionou a mãe.

- O Pedro tem quatro anos e o Rui tem sete.- respondeu a Sara.

- Como amanhã já é dia 24, vamos organizar-nos rapidamente:  tu e o teu irmão vão procurar brinquedos que já não usem para darmos aos três irmãos e, a seguir, fazemos uma lista de bens que podemos adquirir para fazermos um cabaz de Natal.

E assim foi, a Sara e o João encheram dois sacos de brinquedos em bom estado; fizeram, com a ajuda da mãe, a lista de compras e o pai foi ao supermercado.

No dia seguinte, logo pela manhã, a Sara e a sua mãe foram a casa da Inês levar as suas oferendas. A família recebeu-as de forma muito acolhedora e ficou muito feliz e comovida com este gesto, o qual contribuiu, indubitavelmente, para um Natal mais feliz para todos.

Esta história mostra-nos que há sempre uma forma de contribuirmos para que outras pessoas possam ter um Natal alegre e com amor.

 

 

 

 

Constança Clamote, n.º5, 8.ºA

Conto de Natal


“Uma peça de Natal”

Numa vila muito distante, existiam dois irmãos gémeos, Melina e António. Eles nunca se deram bem. Odiavam o facto de as pessoas dizerem que eles eram muito parecidos, de terem de partilhar tudo, de andarem na mesma escola e de, algumas vezes, se vestirem de igual, pois, lá no fundo, eles tinham as suas diferenças. Melina era uma rapariga que se dedicava bastante à escola e ajudava bastante as outras pessoas, como por exemplo, a fazer voluntariado. Já António era um rapaz muito fechado, que nunca saía de casa ou demonstrava sentimentos, apenas a inveja. António morria de inveja da irmã e dos sucessos que ela alcançava.

Faltava uma semana para o Natal e Melina já espalhava os papéis de inscrição para a peça de Natal da escola, chamada “Claus”, que consistia numa peça sobre o irmão do Pai Natal. António viu naquela peça a oportunidade perfeita para humilhar a sua irmã, visto que ela era a organizadora e iria participar no teatro.

No mesmo dia, António encontrou-se com Gregório, o seu único amigo, para lhe explicar o plano com o objetivo de arruinar a peça da irmã. Eles conheceram-se na primária e desde então eram os melhores amigos. O plano consistia em deitar um balde de tinta azul para cima de Melina quando ela atuasse. António ficou encarregue de arranjar a tinta e Gregório de despejá-la em cima da sua irmã.

Passou a semana e, finalmente, tinha chegado o dia da peça. Estava tudo preparado quando, inesperadamente, Melina foi ter com o seu irmão, que estava numa sala, e entregou-lhe uma prenda. Era uma caixa com algumas fotos deles juntos e uma frase: “Lá no fundo, até gosto de ti”. António ficou surpreso a olhar para a prenda e Melina riu-se. Naquele momento, o rapaz repensou todos os momentos que tinha passado com a sua irmã e se realmente valia a pena odiá-la.

“Tenho de ir. A peça vai começar!” - disse Melina.

Após Melina ter saído da sala de aula, António foi a correr à procura de Gregório, mas já era tarde de mais. A peça já tinha começado e Gregório já se encontrava na estrutura de armação para a iluminação do palco. António sentou-se na plateia.

A peça foi decorrendo e quando chegou o momento de Melina atuar, António levantou-se, dirigindo-se ao palco, e empurrou a sua irmã, levando ele com o balde de tinta azul na cabeça. A tinta ia escorrendo pelo corpo dele, manchando a camisola branca e as calças de ganga que António usava. Estava toda a gente espantada.

“Porque é que fizeste isso?”- Perguntou Melina preocupada.

“Desculpa por ter arruinado a tua peça, Melina. Eu sentia-me invejoso e chateado por tu teres mais sucesso do que eu, então inventei este plano estúpido com o Gregório…”

Melina cortou as palavras do irmão dando-lhe um abraço.

“Adoro-te” - Afirmou António.

“Também te adoro.” – Respondeu Melina.

“ Deixaste-me toda azul.” – Disse Melina.

A plateia levantou-se e aplaudiu e alguns até achavam que a discussão entre os irmãos fazia parte da peça.

Trabalho realizado por: Catarina Amorim/ Nº4/ 8ºA

Natal

                                                    O Urso e a Carolina

 

Numa noite de Natal, uma menina chamada Carolina recebeu muitas prendas, mas no meio de tantas prendas houve uma que captou a atenção dela. Quando ela desembrulhou a prenda, viu que era um urso de peluche típico de Natal, mas que para ela foi especial.

Depois desse dia, a Carolina nunca mais largou o ursinho. Era o seu melhor amigo, o seu companheiro, era com quem a menina passava os dias a brincar e a falar…

Um certo dia, a Carolina ,nas suas brincadeiras ,começou a ouvir uma voz a falar com ela. A menina ficou assustada e começou a procurar por todo o lado a ver de onde vinha a voz, até que o ursinho lhe disse que era ele quem estava a falar com ela. A Carolina nem queria acreditar e fugiu!

Depois de se acalmar, pensou que devia ter sonhado e voltou novamente ao quarto. Pegou no ursinho e qual não foi o seu espanto quando o ursinho voltou a falar e lhe pediu para ela não ficar assustada. Ele contou-lhe que era um ursinho muito especial e que tinha sido enviado à Carolina para cuidar dela e a proteger.

A menina achou tudo muito estranho e foi pedir ajuda aos seus amigos Rick e Sam, que eram dois agentes da polícia, mas também eram de origem indígena e estavam habituados a ler a aura das pessoas e animais. Depois de eles verem o ursinho, viram que ele era bom e que realmente queria bem à menina e, a partir desse dia, foram muito felizes.

Passados alguns meses, por época do Natal, o ursinho queria comprar uma prenda para a Carolina e ele foi pedir ajuda ao Rick e ao Sam para comprar o presente e lho entregarem no dia de Natal. No entanto, dias antes do Natal, o ursinho ficou doente e a menina ficou muito triste. Então, o seu desejo de Natal foi que o ursinho ficasse bom e que vivesse para sempre. O dia de Natal chegou e com ele chegaram também o Rick e o Sam com o presente que o ursinho tinha pedido para eles comprarem para a Carolina. Por essa altura o ursinho já estava melhor e a menina pensou que tinha sido um milagre de Natal.

Ela ficou tão feliz que convidou todos os habitantes da floresta e organizou um grande jantar de Natal, juntamente com o seu ursinho de peluche (que falava, mas que ninguém sabia, apenas ela). Tiveram o melhor Natal de sempre.

                                                                                                                        Afonso Malta, n.º1, 8.ºA